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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
No rescaldo das eleições autárquicas do passado mês de Setembro há vencedores que perdem, vencidos que não perdem ganham mas não vencem, perdedores que perdem mais do que esperavam e outros que ganharam mais do que esperavam. Mas vamos a uma análise desempoeirada do que aconteceu em tempo de vésperas de tomada de posse dos eleitos.
O PSD, leia-se Fernando Ruas, foi a jogo q.b., apostado no prestígio passado e na tradição do voto laranja e venceu, manteve os votos expresso mas perdeu um vereador e votos à esquerda que compensou com ganhos à direita e alguns, poucos, que retirou do abstencionismo
Um PS que não vence mas que cresce imenso em votos, ganhos a todos os quadrantes e, sobretudo, à abstenção. Este “sair de casa” de muitos viseenses consolidou o ganho de um vereador e traduziu-se, também, na forte redução da diferença de votos, absoluta e relativa, para com o PSD. No PS ficou-se com a certeza de terem investido como nunca e terem obtido a melhor “derrota” de sempre, veremos se frutifica.
BE, PAN, CDU e CDS mais do que qualquer um deles sequer imaginava e CHEGA e IL ganharam mais do que esperado mas menos do que ambicionavam.
Uma palavra final para a abstenção, que mesmo com a diminuição de eleitores inscritos votaram mais 4.282, situando-se numa taxa de 43,55%, 3 p.p. abaixo do global nacional, o que sendo de saudar ajuda também a “explicar” o resultado destas eleições.
Parabéns aos vencedores, honra aos que não ganharam e até já em 2025, sendo certo que o futuro constrói-se ao longo do tempo.
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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