A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Sabia que é possível parecer mais jovem e elegante com os seus…
No segundo episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
1. Estas eleições antecipadas são mais uma machadada na reputação, que já não era nada boa, das maiorias absolutas de um só partido. Vejamos o histórico:
— as duas maiorias absolutas de Cavaco foram autoritárias e criaram uma das pragas da nossa democracia: a colonização do aparelho de Estado por boys partidários;
— Sócrates foi autoritário, trocou os boys laranjas por rosas e levou o país à bancarrota;
— Costa não foi autoritário, muito pelo contrário; cometeu foi o erro de meter todos os seus potenciais sucessores no governo; resultado: intriguice entre rivais, fugas de informação, casos e casinhos, governantes a caírem como tordos; para além disso, o primeiro-ministro ainda estava em Lisboa mas a sua cabeça parecia já estar num cargo em Bruxelas.
2. Algumas notas sobre esta campanha eleitoral:
— foi bom os partidos terem gasto menos dinheiro em outdoors; aos poucos, parecem começar a perceber que que aquela poluição visual nas rotundas não dá um voto;
— foi bom ter havido debates entre todos os líderes partidários nas televisões; o povo seguiu aqueles “duelos” com atenção;
— foi bom o Jornal do Centro, o Jornal da Beira e a VFM terem promovido um debate entre os cabeças de lista no distrito de Viseu e terem-no disponibilizado online; os dois candidatos mais articulados foram Alexandre Hoffmann, da CDU, e António Leitão Amaro, da AD;
— apesar de tanto tempo de antena concedido aos políticos e às sua ideias, as sondagens estão às aranhas e dizem-nos que há centenas de milhares de cidadãos que ainda não decidiram onde vão pôr a cruzinha;
— o candidato a primeiro-ministro Luís Montenegro tem mantido sempre a estratégia do “não é não!” ao populismo de direita, o que deixou o líder do Chega pendurado no vácuo;
— o candidato a primeiro-ministro Pedro Nuno Santos não foi capaz de dizer “não é não!” ao populismo de esquerda; foi já em plena campanha que, finalmente, percebeu que tinha que falar para o centro e assumir a herança das contas certas de António Costa; a partir daí, a poderosa máquina socialista começou a trabalhar em força; terá ainda sido a tempo?
por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Helena Carvalho Pereira
por
José Carreira