clóvis e rui ferreira académico de viseu
covid_genericas_18
castro daire natal
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2
221221102816ea5e4a48ad2623f3eea1d59d63cf34ae78d05d1d
140122144234ddd8df4b510d3e43d02babb42d9dd1f2fb699a5c

A Pousada de Viseu recebeu no passado sábado, a tão aguardada 9ª…

05.12.24

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

02.12.24

Já tem ementa para a sua mesa de Consoada? Temos a sugestão…

29.11.24
api days mangualde
vista_alegre
litocar volvo leiria
Home » Notícias » Colunistas » Três histórias bem-dispostas

Três histórias bem-dispostas

 Três histórias bem-dispostas
16.09.23
partilhar
 Três histórias bem-dispostas

1. O realizador dinamarquês Nikolaj Arcel acaba de levar ao festival de Veneza “The Promised Land”, o seu último filme. Na conferência de imprensa, um jornalista preveniu-o que, como o elenco era “inteiramente nórdico”, sem “diversidade”, era melhor esquecer os Oscares.
Depois de alguma galhofa, Arcel lembrou que seria “um pouco estranho” haver actores não-brancos num drama histórico que se passa na Dinamarca, em meados do século XVIII.
Estas bizantinices de Hollywood irritam cada vez mais as pessoas. Vejamos dois comentários no Twitter a gozarem essa tal “diversidade” nos filmes:
— “espero que eles passem a usar carros híbridos nas cenas de perseguição”;
— “e nos westerns montem em mulas, os híbridos dos cavalos.”

2. Não é nada, não é nada, mas o presidente da câmara de Oeiras conseguiu isaltinar a excelência de 51 restaurantes do seu concelho, e pôr o país a acompanhar a cotação dos vinhos Pêra-Manca e a tentar perceber se o rodeão é tão extravagante como o arroz de lavagante.
Solicita-se a um político ou a um vip que faça o mesmo em Viseu, onde a qualidade dos restaurantes pede meças à dos de Oeiras.

3. Fernando Savater, um filósofo nascido no País Basco que escreve muito sobre ética, publicou esta semana, no The Objective, um texto melancólico sobre a forma como Pedro Sánchez se quer “perpetuar no poder” com o apoio do separatismo.
No meio daquela prosa desencantada, há uma história divertida sobre George Borrow, um prosélito protestante que, no século XIX, percorreu Espanha a espalhar bíblias e a sua fé. Numa dessas missionarizações, um camponês cortou-lhe a conversa rente: «Mire usted, don Inglés, yo no creo en la religión católica, que es la verdadera, de modo que mucho menos voy a creer en esa suya, que es falsa.»
O que me fez lembrar outra história, esta contada por Christopher Hitchens, em “Deus não é grande”: em Belfast, numa operação stop, perguntaram a religião a um motorista, ao que ele respondeu: «Sou ateu», o que levou imediatamente a uma segunda pergunta: «Ateu protestante ou católico?»

 Três histórias bem-dispostas

Jornal do Centro

pub
 Três histórias bem-dispostas

Colunistas

Procurar