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Clara Gomes - pediatra no Hospital CUF Viseu
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Joaquim Alexandre Rodrigues
“As alterações climáticas são a questão que define a nossa era e o desafio central do nosso século” – António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas.
Em 2022, duas conferências globais (COP27 sobre mudanças climáticas e COP15 sobre a diminuição da biodiversidade) proporcionaram profundos momentos de reflexão para os líderes mundiais.
Discussões sobre os efeitos indiretos da agitação política, aumento do custo de vida, reintrodução de fornecedores de energia a carvão e declínios nas populações de vida selvagem provocaram outros lembretes poderosos para uma ação imediata.
Por todo o país, milhares de pessoas, assistem e participam em atividades recreativas, federativas e desportivas, semanalmente. Elas são apoiadas por milhares de clubes, ginásios, organizações e instalações desportivas. Como um coletivo, temos um papel fundamental a desempenhar, não apenas mudando a maneira como fazemos as coisas, mas usando a nossa voz para influenciar a mudança.
Ação local contra questões globais
Desde os atletas de elite a participantes recreativos, contamos com diversos aspectos interligados com o clima, por exemplo as, superfícies de jogo naturais (água, neve ou relva) e as instalações/espaços para poder participar ou assistir a eventos desportivos.
Todos devemos estar mais conscientes de que o desporto não existe independente do ‘mundo real’. Em vez disso, o nosso setor é fortemente impactado pelas questões sociais, políticas e ambientais que ocorrem em simultâneo e, coletivamente, desta forma, devemos desempenhar um papel fundamental no combate às alterações climáticas.
Isto parece um problema global e um tanto intransponível, mas adoptar medidas locais podem contribuir para uma maior consciência e melhorar os resultados globais.
É importante entender os impactos atuais, definir metas e compartilhar o progresso com a comunidade/clube para motivar e inspirar outras pessoas a serem mais proativas.
Algumas iniciativas podem contribuir para este desiderato:
Envolver a comunidade/atletas/dirigentes nos processos de tomada de decisão, monitorizar regularmente os processos adoptados e maximizar a eficiência das instalações.
Aproveitar ao máximo o ambiente natural, apoiar a vida selvagem, a natureza, reservar um tempo para analisar o desperdício criado e adoptar formas de reduzi-lo. Incentivar as pessoas a compor material, reciclar ou reutilizar, deixar de usar papel sempre que possível e iniciar um esquema de doação de kits e equipamentos. Reduzir os plásticos descartáveis, fornecendo estações de reabastecimento de água e incentivando os participantes a trazerem garrafas reutilizáveis.
Pode parecer desafiador no momento em que tantos outros problemas estão a dificultar a sobrevivência financeira do clube/instalação/evento, mas uma análise mais ampla deixa claro quantos desses problemas estão interligados.
É muito importante adoptar medidas positivas contra as mudanças climáticas. Essa é uma luta que temos que vencer e em que estamos todos na mesma equipa.
Como setor desportivo, temos uma responsabilidade coletiva e uma enorme oportunidade de mudar a direção.
O desporto, nas suas variadas formas e vertentes aproximam e inspiram as pessoas e comunidades, como nenhuma outra área. É um catalisador fantástico para motivar as ações individuais e coletivas, na mudança por um mundo mais sustentável!
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Clara Gomes - pediatra no Hospital CUF Viseu
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Pedro Escada
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