A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Já tem ementa para a sua mesa de Consoada? Temos a sugestão…
Com a descida das temperaturas, os cultivos necessitam de mais tempo para…
por
Margarida Benedita
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Rita Mesquita Pinto
1. A decisão de duplicar o IP3, em vez de se fazer uma autoestrada de raiz, foi um erro. A corte de Lisboa pensa sempre que para o interior bacalhau basta e, por isso, preferiu a solução pior e mais baratinha, que, sejamos optimistas, há-de estar pronta algures entre 2030 e 2032. O importante é que estejamos cá todos com saúde para circularmos nela, antes e depois de lá porem pórticos.
O IP3, como está, é um perigo. Durante as obras, vai ser um perigo e uma irritação.
O presidente da câmara de Coimbra, de pavio curto, ameaça “cortar a A1 e a Linha do Norte para que o IP3 seja transformado numa autoestrada.”
O presidente da câmara de Viseu, conciliador, não quer nem “janeirinhas” nem “marias-da-fonte”, e levanta apenas uma pequena objecção: os constrangimentos em Penacova deviam ser atacados primeiro e só depois os do troço Viseu-Santa Comba, onde se circula menos mal. Tem razão. É, de facto, mais uma das várias asneiras de Pedro Nuno Santos, mas daí não vem grande mal ao mundo, o buraco da TAP foi bem mais danoso, a opção pela bitola ibérica no TGV muito mais problemática.
Resumindo, em matéria do IP3, estamos nisto:
— José Manuel Silva quer imitar os ecologistas-melancia, que são verdes por fora e vermelhos por dentro e se sentam no pavimento “atrapalhando o tráfego” (ler como quem trauteia a “Construção”, de Chico Buarque);
— Fernando Ruas já não consegue ter impacto nacional, este seu regresso ao Rossio não está a correr bem e começa a faltar-lhe tempo para inverter o desapontamento, cada vez mais evidente, dos viseenses.
2. As páginas de “O Volframista”, de Acácio Pinto, tratam dos anos loucos do “volfro”, entre 1940 e 1944, anos de fortunas instantâneas, de ascensões e quedas.
Se contei bem, enquanto viaja no tempo para trás e para frente, o autor dá nome e destino a 57 personagens (a última ainda na barriga da mãe), aniquila uma com uma corda e outra à bala, para além de descrever a estranha forma de acender charutos em uso nos bordéis de Viseu.
Vai na terceira edição. Nas vésperas de uma merecida quarta.
por
Margarida Benedita
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Rita Mesquita Pinto
por
Jorge Marques
por
Diogo Pina Chiquelho