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O quadro saído das eleições legislativas determinou uma alteração significativa das correlações políticas face ao que aconteceu nos últimos seis anos. O momento eleitoral do passado dia 30 de Janeiro, com todas as suas condicionantes associadas, nomeadamente a sua própria convocação por oportunismo calculista do PS face ao panorama político nacional, o recorrente engodo das sondagens durante o período de campanha e a bipolarização do discurso assente no “histórico” voto “útil”, configurou uma maioria parlamentar do PS e uma perda significativa de deputados por parte da CDU, incluindo da representação do PEV.
O resultado fica aquém do esperado, mas sobretudo do necessário para prosseguir o caminho dos avanços sociais, laborais e económicos. O trabalho meritório, dedicado e empenhado dos deputados da CDU em sede parlamentar e o trabalho desenvolvido de forma transversal e de forma contínua junto do povo português, merecia naturalmente um reforço da votação e não o contrário. A memória dos governos da troika, ainda bem viva, atirou o PS para a maioria absoluta, que acarreta os mesmos perigos de outras. Convém relembrar que o que determinou a acção governativa de António Costa e do PS, puxando não raras vezes, pese embora nem sempre o suficiente, para a esquerda foi de facto a influência e exigência da CDU, do PCP e do PEV, e, muito surpreenderia se o PS, agora sem necessidade de dialogar à esquerda, não volte à sua configuração original de promover políticas de direita e de ataques às leis laborais.
Aliás, a própria Confederação Empresarial de Portugal, através do seu presidente António Saraiva, negou preocupação com os resultados, dizendo a um órgão de comunicação social que o primeiro-ministro lhe havia vindo dizer que a sua acção governativa estava condicionada pelos parceiros à esquerda. Assim, é absolutamente necessário o reforço da fiscalização parlamentar à acção do governo e o reforço da luta de massas, afirmando que neste quadro mais difícil o PCP prosseguirá e intensificará a intervenção em defesa das aspirações e dos interesses dos trabalhadores e do povo. Não é de hoje, nem novidade recente, que a intervenção e luta do PCP ultrapassa em muito qualquer momento eleitoral, e, agora não é diferente.
Estaremos no parlamento com a força que nos foi atribuída, mas também nas ruas travando todos os combates necessários à concretização dos direitos de todos e na primeira linha de resistência aos projectos reaccionários e antidemocráticos. Como sempre, fosse na longa noite fascista, na construção do Portugal de Abril, na conquista de avanços e direitos, o povo português pode contar com o PCP.
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Pedro Escada
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
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Helena Barbosa
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca