Viseu: Arrendamento acessível em novas habitações na freguesia de Orgens

A freguesia de Orgens, no concelho de Viseu, vai receber duas novas habitações em regime de arrendamento acessível. O município celebrou esta segunda-feira (17 de março) o auto de consignação que vai permitir a construção de dois fogos de tipologia T2.

As habitações, localizadas na Rua do Serradinho, contam com um investimento de 240 mil euros e tem um prazo de execução de 280 dias. A empreitada está ao abrigo do programa Rural Habita, que integra a Estratégia Local de Habitação.

Ao todo, o Rural Habita vai permitir a construção de 130 fogos, que resulta da aquisição e reabilitação de imóveis nas freguesias mais periféricas. Já a Estratégia Local de Habitação prevê a resolução de 435 situações habitacionais, num investimento de 45 milhões de euros, sendo 37 milhões de euros respeitantes ao programa nacional “1º Direito”.

O programa “1º Direito” vai permitir a construção de 178 novos fogos habitacionais, em regime de arrendamento apoiado, num investimento total estimado de 28 milhões de euros. Destes quase 180 fogos, a maioria (130) serão assegurados através da aquisição e reabilitação de imóveis, num investimento estimado de 21 milhões de euros.

Em Orgens, além destas duas habitações, serão recuperadas cinco habitações através do “1º Direito” e do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). Os fogos estão localizados em Quintela, Travassós e Tondelinha. Destas cinco, duas estão concluídas, outras duas em apreciação pelo IHRU e uma outra está em fase de execução.

Na cerimónia do auto de consignação, o vice-presidente da autarquia, João Paulo Gouveia disse tratar-se de “um momento feliz”.

“Sendo a habitação um tema prioritário a nível nacional, o município de Viseu não tem poupado esforços nesta matéria, procurando sinalizar, projetar e dar resposta às carências habitacionais da comunidade”, disse.

João Paulo Gouveia reforçou ainda que estes investimentos pretendem “contribuir para a melhoria das condições e qualidade de vida das famílias viseenses” e “garantir respostas novas e diferenciadas por todo o território, promovendo a coesão territorial e combatendo a precariedade habitacional”.