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O Hospital de Viseu vai avançar com uma nova ronda de testes aos bebés que tiveram contacto com uma estudante de enfermagem que fez estágio na obstetrícia e foi diagnosticada com tuberculose.
A segunda fase de testes aos recém-nascidos de alto risco deverá arrancar dentro de duas semanas, altura em que se cumprem os três meses do período de incubação da doença, adiantou esta quinta-feira o Jornal de Notícias. Nesta ronda, os bebés vão ser submetidos a exames ao sangue e ao teste cutâneo à tuberculina.
Deste grupo fazem parte 54 crianças que já foram submetidos ao exame clínico e fizeram raio-X ao tórax no serviço de pediatria. Apesar de nenhum bebé ter apresentado sintomas até agora, a maioria dos pais optou por administrar a medicação profilática.
Já outro grupo de 70 recém-nascidos, considerado de menor risco pelo inquérito epidemiológico, fez rastreio na última semana. Fonte hospitalar garantiu ao JN que, para já, não foi detetada nenhuma lesão compatível com a tuberculose. A este grupo, não foi recomendada a medicação profilática.
Todos os 124 bebés afetados por este caso passam ainda a ser elegíveis para a administração da vacina BCG, que deixou de fazer parte do Programa Nacional de Vacinação em 2016 e passou a ser dada apenas a crianças com fatores de risco.
O contacto entre os bebés e a aluna de enfermagem ocorreu em novembro e dezembro último.
Em janeiro, a Unidade Local de Saúde Viseu Dão Lafões, que gere o Hospital de São Teotónio, já tinha Bebés expostos a profissional de saúde com tuberculose em Viseu sem evidência da doença.
A direção clínica da ULS também garantiu que todas as ações “foram reforçadas apenas por se tratar de recém-nascidos, não havendo necessidade de nenhum rastreio a profissionais de saúde nem a familiares dos recém-nascidos”.