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Jorge Marques
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Joaquim Alexandre Rodrigues
O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, diz que a região continua a ser esquecida pelo poder central no investimento público. A queixa foi feita esta quinta-feira (31 de março), após a última reunião do executivo municipal.
Aos jornalistas, o autarca disse que não há motivos para fazer festa com os anúncios de novos investimentos e que há uma série de projetos que estão a ser empurrados.
Questionado sobre a autorização dada pelo Governo para a Infraestruturas de Portugal avançar com a Nova ligação entre IP5 e Mundão autorizada pelo Governo, num projeto de mais de 11 milhões de euros, o autarca diz que a obra já vem tarde.
Mesmo assim, vê a obra com bons olhos. “Vamos esperar pela implementação. Eu não quero estar a agoirar, mas, do anúncio até à implementação, é uma distância grande”, afirmou.
Fernando Ruas também se mostrou preocupado com o aumento dos preços que, acredita, vai ter um impacto enorme nas obras em andamento no concelho. O autarca espera que o Governo tome uma posição.
“Ainda não temos o impacto quantificado, mas é um problema que tem de ser resolvido a nível nacional e é importantíssimo. Felizmente, todos os autarcas estão preocupados com isso. Já vimos a própria Associação de Municípios a falar sobre isso e espero que, com o Governo já em funções, alguém tome posição mesmo para a reprogramação de obras”, disse, salientando também a falta de mão de obra e a escassez de materiais.
O autarca afastou a ideia de deixar cair algumas obras, mas salientou que as empreitadas vão atrasar. “Acredito que haja mais dificuldade e é essa a razão porque a maior parte das obras estão atrasadas e também acredito que haja mais dificuldades orçamentais porque todas elas vão ter incrementos nos custos”, admitiu.
Ciclovia deve estar pronto até ao verão
Enquanto isso, ainda não há data para a abertura da nova ciclovia de Viseu. devido à realização de obras com vista à criação dos primeiros seis quilómetros de vias verdes.
O presidente da Câmara de Viseu disse que o projeto deve estar pronto até ao verão, mas recusa apontar datas lembrando, de novo, a escassez “de mão de obra, materiais e até empresas”.
O autarca garantiu que o aumento da infraestrutura está dependente do uso por parte das pessoas e que a obra é “sensível”. “Temos de garantir que não seja só por moda e que tenha utilidade. Quando se fez o projeto, já se sabia que ia colidir com os interesses de muitos cidadãos, que são legítimos, e é isso que temos de articular. É sempre assim”, frisou.
Caso a ciclovia tenha pouca afluência, Fernando Ruas garantiu que não vai aumentá-la.