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O segundo dia da CIM Viseu Dão Lafões na BTL 2025 começou…
O turismo não para e a BTL 2025 também não. Destinos, tendências,…
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Mariana Abrantes
Considerando a distração com as “polémicas do dia”, seja sobre a transformação de terrenos da Estação Agrária em estacionamento, seja o fazer-e-desfazer das uniões de freguesias, Alfredo Simões convida-nos a focar a atenção no essencial da agricultura, floresta e pecuária, um dos setores mais importantes da nossa economia regional.
Diz o povo que “fazer e desfazer tudo é trabalho”, mas infelizmente alguns tipos de trabalho são pouco produtivos e até empobrecem. O essencial que devemos focar é que “temos uma das produtividades do trabalho mais baixas de Portugal
(a 16ª entre as 26 regiões NUTSIII) ” neste setor.
As causas desta baixa produtividade na atividade agrária incluem a topografia difícil e sobretudo a pequena dimensão dos terrenos e explorações agrícolas, o lamentável minifúndio tão ignorado. O minifúndio e o desordenamento do território resultam em custos e riscos acrescidos para todos nós. As consequências do
problema crítico e incontornável da baixa produtividade refletem-se diretamente nos baixos rendimentos e no abandono do território.
Viseu tem boas instituições públicas que trabalham no setor agrário: O Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão, fundado em 1946 trabalha para a modernização da vinha do Dão; a Estação Agrária de Viseu, com 25 ha SAU; a ESAV Escola Superior Agrária de Viseu do IPV Politécnico de Viseu; a CVR Dão Comissão Vitivinícola Regional do Dão; a FENAFRUTAS – Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Horto-Fruticultores, FCRL.
Pode-se dizer que a região Viseu Dão Lafões está “dotada dos fatores críticos para a modernização e inovação” no setor agrário, mas necessita organizar-se “em torno destes organismos” para discutir e preparar o futuro, alinhando a visão e o apoio dos especialistas com a determinação e a capacidade de execução dos empresários agrários.
Falta “organizar e consolidar um Centro de Competências” com os profissionais do setor agrário regional para dinamizar o desenvolvimento do setor agropecuário e florestal de Viseu Dão Lafões.
Se não nos organizarmos para tratar do essencial, da baixa produtividade da agricultura na região Dão Lafões, quem o vai fazer por nós, a “tutela na capital”?
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Diogo Chiquelho
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Jorge Marques