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Viseu: Ministra da Saúde não conhece projeto de Radioterapia, mas diz que verbas do PRR são para aproveitar

Ana Paula Martins esteve na inaugurou obras de requalificação da USF Cândido de Figueiredo e do Polo do Caramulo da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

 Viseu: Ministra da Saúde não conhece projeto de Radioterapia, mas diz que verbas do PRR são para aproveitar
21.08.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Viseu: Ministra da Saúde não conhece projeto de Radioterapia, mas diz que verbas do PRR são para aproveitar
06.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
Ministra da Saúde em Tondela Viseu: Ministra da Saúde não conhece projeto de Radioterapia, mas diz que verbas do PRR são para aproveitar

Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, esteve esta manhã de quarta-feira em Tondela

A ministra da Saúde admitiu esta manhã em Tondela não conhecer a proposta do Centro de Radioterapia projetado para nascer no Hospital de São Teotónio, em Viseu, mas disse que tudo o que depender do Ministério da Saúde e do Governo, tudo “faremos para que isso aconteça”.

Ana Paula Martins esteve na inaugurou obras de requalificação da Unidade de Saúde Familiar (USF) Cândido de Figueiredo, em Canas de Santa Maria e o Polo do Caramulo da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Campo de Besteiros, num investimento de mais de meio milhão de euros.

A ministra anunciou que serão lançados novos concursos e avisos para conseguir aproveitar “ao máximo” as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em várias áreas como nos cuidados continuados.

“Vamos trabalhar incansavelmente para fazer tudo o que é preciso, lançando novos concursos, novos avisos, para conseguir aproveitar ao máximo aquilo que são as verbas do PRR”, disse Ana Paula Martins.

A ministra lembrou que “numa área tão crítica como são os cuidados continuados, claramente [o objetivo é] fazer a concretização de uma taxa de execução que era, efetivamente, bastante baixa”.

Questionada, então, se o PRR também contempla o Centro de Radioterapia projetado para nascer no Hospital de São Teotónio, em Viseu, a ministra admitiu não saber, remetendo a resposta para o presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) Viseu Dão Lafões, ali presente.

“Confesso que não sei os projetos um a um, eles são milhares de projetos, mas há uma coisa que é certa, tudo o que tem a ver com as questões dos equipamentos e nomeadamente equipamentos pesados, há de facto uma verba do PRR muito significativa e que tem uma taxa de execução baixíssima”, acrescentou a ministra.

António Sequeira, que assumiu funções em 02 de agosto, acabou por não prestar declarações aos jornalistas, mas a governante disse que “gostava muito” de, enquanto ministra, ver nascer o centro de radioterapia em Viseu.

“E tudo o que depender do Ministério da Saúde e do Governo, tudo faremos para que isso aconteça”, prometeu Ana Paula Martins.

O Centro de Ambulatório e Radioterapia em Viseu é uma promessa que tem atravessado vários governos e, em 27 de outubro de 2022, iniciou o procedimento de contratação de execução da empreitada da sua construção, com recurso a verbas do PRR.

Nas declarações feitas à margem da inauguração das unidades, Ana Paula Martins assumiu ainda que o plano de inverno do Serviço Nacional de Saúde está a ser trabalhado com “seis, sete meses” de antecedência para antecipar os problemas de inverno que é “sempre de grande pressão” nos serviços.

“O inverno é uma altura muito difícil, se o verão é um momento de grande pressão, o inverno é um momento de uma pressão muito maior e ainda mais significativa”, disse Ana Paula Martins, adiantando que o Ministério da Saúde, a direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a Direção-geral da Saúde e as Unidades Locais de Saúde (ULS) estão a “trabalhar com seis, sete meses de antecedência para preparar o mais cedo possível” e conseguirem “os melhores resultados possíveis” para as populações.

Ana Paula Martins disse que o objetivo deste trabalho é que se “consigam antecipar todos os problemas que são diferentes ao longo do país, porque o país não é todo igual” e ter “as melhores escalas possíveis de recursos humanos”.

Questionada sobre a falta de recursos humanos e como é que isso se resolve, a ministra disse que é “exatamente com seis, sete meses de antecedência para perceber quais são as escalas que precisam de maior reforço” e que o tempo é “muito importante” para esse planeamento.

“Naturalmente há sempre um nível de incerteza na Saúde, que não nos permite nunca, isso é completamente impossível, garantir que tudo corre 100%. Agora se não começarmos a trabalhar com antecedência não vai correr de certeza”, disse.

Questionada sobre se as escalas que precisam de maior reforço já estão identificadas, a governante disse que “as ULS estão a fazer esse trabalho, porque esse trabalho é das ULS, dos seus diretores clínicos, dos seus diretores de serviço e dos seus diretores de serviço de urgência”.

A governante reforçou que o inverno, “por natureza, é um período muito difícil” além do verão, porque se juntam “outras situações nomeadamente ao nível das infeções respiratórias que atingem os mais velhos”.

“Daí a campanha de vacinação ser o mais possível antecipada, mas o que quero dizer é que o inverno é sempre um momento de grande pressão sobre os serviços de saúde e que nós, este ano, assim que entrámos, começámos a tratar do plano de inverno”, rematou.

 Viseu: Ministra da Saúde não conhece projeto de Radioterapia, mas diz que verbas do PRR são para aproveitar

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 Viseu: Ministra da Saúde não conhece projeto de Radioterapia, mas diz que verbas do PRR são para aproveitar

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