A tradicional visita pascal vai ser retomada nesta Páscoa. A Diocese de Viseu garante que vai seguir Visita pascal de regresso às ruas dois anos depois, mas também deixa a realização da visita ao critério de cada paróquia.
A visita pascal retoma dois anos depois do início da pandemia da Covid-19, mas, ainda assim, todo o cuidado é pouco e, por isso, está excluído o beijo na cruz.
“A Conferência Episcopal emitiu algumas orientações que nós acolhemos e vamos tentar pôr em prática na Diocese. Os sacerdotes, se quiserem, podem fazer a visita pascal, que está permitida, mas com as orientações”, garantiu ao Jornal do Centro o bispo de Viseu, D. António Luciano.
Segundo o bispo, não deve existir ajuntamentos na via pública e as visitas devem ser sempre feitas com máscara.
“Nas casas particulares, devem estar apenas os membros do grupo paroquial designados para o anúncio pascal, conforme a organização de cada paróquia, porque há paróquias que, porventura, não queiram organizar e não o vão fazer. Mas aqueles que o fazem devem celebrar dentro das casas, levando máscara”, explicou.
Quanto à cruz, ela pode ser trazida, “mas não será beijada e será venerada apenas com uma vénia ou outro gesto”.
Além disso, também poderá ser feita a água benta. “Deve-se evitar sempre contactos físicos com outras pessoas e fazer a higienização das mãos, trazer a máscara e assegurar o distanciamento”, acrescentou.
D. António Luciano garantiu que a Páscoa vai ser celebrada “com fé, alegria e esperança porque é o centro de toda a vida cristã”.
O bispo espera que esta Páscoa “traga muita saúde e também a paz e o fim da guerra” na Ucrânia.
A visita pascal decorre este Domingo da Páscoa (17 de abril) e há localidades em que ela também decorre na Segunda-Feira da Páscoa (dia 18).
