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Fábio, o videógrafo de Viseu que fez do avô uma referência e já recebe prémios internacionais

 O vídeo e a fotografia começaram bem cedo a entrar na vida de Fábio Coelho, conhecido por Lameiras na área da arte e da fotografia. Desde 2012 começou a filmar casamentos e desde o ano passado criou projeto próprio nessa vertente. Recentemente venceu um prémio de uma prestigiada associação internacional

Carlos Eduardo Esteves | carlos.eduardo@jcentro.pt
 Fábio, o videógrafo de Viseu que fez do avô uma referência e já recebe prémios internacionais - Jornal do Centro
01.05.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Fábio, o videógrafo de Viseu que fez do avô uma referência e já recebe prémios internacionais - Jornal do Centro
01.05.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Fábio, o videógrafo de Viseu que fez do avô uma referência e já recebe prémios internacionais - Jornal do Centro

Quando via o avô a filmar com a vontade de arquivar para mais tarde lembrar vários momentos que captava, Fábio Coelho (ao centro da fotografia) estava longe de imaginar que essa paixão lhe iria marcar a vida. Natural de Rio de Loba, em Viseu, da Quinta das Lameiras, adotou, por isso, Lameiras para nome artístico.

Nos tempos de estudante começou cedo a mostrar mais aptidão para as artes e para o vídeo e fotografia. Formou-se na área, mas os primeiros tempos não foram fáceis. “No Liceu tirei multimédia, com a fotografia, o vídeo, o design, tudo meio misturado, mas sempre mais dedicado ao vídeo. Quando terminei a licenciatura, não consegui logo trabalho na área. Não é como agora em que toda a gente quer vídeos e fotografias. Arranjei trabalhos em supermercados, etc, mas sempre acreditei que, no futuro, poderia trabalhar na área do vídeo”, garante. E assim foi.

O acaso feliz surgiu depois de filmar um casamento. A filmagem correu bem e daí em diante palavra puxa palavra e Fábio começou a viver da multimédia. “Passados dois ou três anos, consegui deixar o meu trabalho principal e acreditar no meu hobby e a filmagem de casamentos passar a ser, digamos, o meu ganha pão”, revela.

Em 2012 iniciou a Lameiras Films. “Inicialmente estava dividido entre videoclips, serviços publicitários, vídeos institucionais. Tudo vídeos que continuo a fazer. Mas sempre me foquei mais em filmes de casamentos”, acrescenta.

Por sentir que publicava muitos vídeos com temas muito diversos, Fábio confessa ter tido vontade de “separar águas”. “Nas minhas redes sociais, os vários trabalhos apareciam misturados. Tinha publicações de casamentos, videoclips, trabalhos institucionais. E acabava por ficar confuso e não tinha algo direcionado para o que queria fazer. Mantive a Lameiras Films para videoclips e vídeos institucionais e criei a marca nova, a The Guests, unicamente para casamentos”, assinala.

 Fábio, o videógrafo de Viseu que fez do avô uma referência e já recebe prémios internacionais - Jornal do Centro
 Fábio, o videógrafo de Viseu que fez do avô uma referência e já recebe prémios internacionais - Jornal do Centro
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Nasceu então a nova marca que formou com Rita Paiva e Vlad Dulyanskyy. Fábio Coelho explica que o nome ‘The Guests’ “surgiu da vontade de nos posicionarmos de forma diferente dentro do universo dos casamentos”. “Não queríamos ser apenas os videógrafos que aparecem para filmar o dia — queríamos ser vistos como convidados especiais, parte ativa da celebração”, enfatiza.

O objetivo passou a ser, então, criar memórias, tal como viu o avô fazer um dia. “Sinto que sem pensar muito nisso acabei por enveredar pela área dos casamentos, captar emoções e aspetos importantes da vida das pessoas para que elas, anos mais tarde, possam ver essa recordação”, assume o artista.

Quando parte para a filmagem de um casamento, Fábio conta-nos que, por mais que haja uma ideia pré-definida, todas as cerimónias são diferentes e, trazem, por isso aspetos novos. “Todos os casamentos são um desafio por não podermos levar nada preparado. Cada dia é um dia. Por mais que tentemos ter as coisas delineadas ou pensadas, quando chegamos as coisas acabam por acontecer de outra forma. O nosso objetivo é criar memórias para, daqui a uns anos, serem lembradas. Nós não queremos fazer só uma coisa bonita, queremos contar uma história para que os noivos, daqui a algum tempo, se revejam no que está no filme”, indica.

Por isso, o filme que a equipa produz não é apenas um contar de história. É uma forma diferente de ilustrar a cerimónia. “Antes, os vídeos eram tipo reportagem. Hoje é algo mais cinematográfico. E isso vê-se na estética, na composição. Nós tendemos a fugir da cronologia do dia. Os nossos filmes de casamento não são apresentados com uma forma cronológica. Tentamos criar uma história diferente, dentro do próprio dia. Às vezes, o filme começa na festa, vamos para a Igreja, depois para a casa do noivo, e por aí em diante. Tentamos dar algo novo aos noivos, para que não estejam à espera do que vai acontecer no momento seguinte”, descreve.

Recentemente, Fábio decidiu apostar na promoção do trabalho. Por isso concorreu a uma iniciativa da Bride Association, uma das entidades mais conhecidas internacionalmente na filmagem artística de casamentos. “No ano passado, pensei concorrer. E quero continuar a participar. Enviei alguns trabalhos de casamentos que fiz em 2024. Recordo-me de enviar uns cinco ou seis trabalhos e fui premiado em quatro”, indica. Por agora, aguarda, ele e a equipa, por mais histórias por filmar e contar.

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