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Home » Notícias » Cultura » A carqueja em Várzea de Calde (Viseu) em exposição no Museu do Linho

A carqueja em Várzea de Calde (Viseu) em exposição no Museu do Linho

Museu do Linho de Várzea de Calde inaugura este domingo (11 de maio) a exposição “A Carqueja no quotidiano de Várzea de Calde”

 A carqueja em Várzea de Calde (Viseu) em exposição no Museu do Linho - Jornal do Centro
08.05.25
fotografia: Binaural Nodar
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 A carqueja em Várzea de Calde (Viseu) em exposição no Museu do Linho - Jornal do Centro
08.05.25
Fotografia: Binaural Nodar
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 A carqueja em Várzea de Calde (Viseu) em exposição no Museu do Linho - Jornal do Centro

O Museu do Linho de Várzea de Calde, em Viseu, inaugura às 15h00 deste domingo (11 de maio) a exposição “A Carqueja no quotidiano de Várzea de Calde”, que recorda a importância que a flor da carqueja teve naquela aldeia. A mostra é promovida pela associação cultural Binaural Nodar.

A iniciativa vai ser apresentada no âmbito da Festa da Carqueja, que também vai incluir passeios, música e oferta gastronómica.

“O projeto surgiu de um convite do grupo de trabalho Aldeias de Portugal. Partindo deste desafio, alargámos a ideia e o projeto vai dividir-se em quatro blocos”, explica Luís Costa, coordenador da Binaural Nodar.

À entrada da exposição, os visitantes vão encontrar uma componente audiovisual com um vídeo de paisagens e da recolha da flor da carqueja por parte da população. Já na Sala de Exposições Temporárias do museu, estarão patentes três instalações “que se complementam entre si”.

Luís Costa propõe uma instalação sonora e audiovisual que, “ligando as recolhas feitas, funciona como um ensaio etnopoético sobre a importância de uma aparentemente anónima planta, que, com atenção e foco, se descobre que tem um manancial de usos numa aldeia cujos habitantes eram, precisamente, conhecidos como carquejeiros”.

A carqueja saía dos montes envolventes a Várzea de Calde e era transportada em carros de vacas para as padarias de Viseu. Por isso, os habitantes da aldeia eram chamados de carquejeiros.

Já a instalação de Liliana Silva é dedicada à fotografia, retratando os usos da carqueja desde as vassouras ao forno para cozer a bola, passando pelos licores e pela matança do porco, sem esquecer a presença na paisagem.

E Ana Margarida Ferreira preparou uma criação plástica e material, “em que a flor é associada a trabalhos na área de pintura e desenho”.

O trabalho foi feito a partir de um convite do grupo de trabalho Várzea de Calde – Aldeia de Portugal.“É um projeto e um tema que se integram muito bem no que são os conteúdos trabalhados pela Binaural Nodar, estando nós preocupados e focados em ir acrescentando temáticas muito variadas e quase infinitas ao nosso reportório”, salienta Luís Costa, acrescentando que a exposição está integrada no projeto europeu Rede Tramontana, o que lhe dará visibilidade a nível internacional.

A exposição ficará patente no Museu do Linho até ao final de agosto, possibilitando a visita de emigrantes e turistas no verão.

A carqueja é uma planta rasteira com grande resistência aos incêndios. Depois de ardida, a mesma regenera-se muito rapidamente. Além disso, tem um conhecido uso medicinal diurético e para as maleitas do estômago.

A flor é usada como forragem para o gado e lenha para os fornos de cozer pão, bem como para produzir estrume natural, construir vassouras, estonar a pele dos suínos e produzir licores, doçaria (bolos de carqueja e aletria) e especiaria (arroz de carqueja).

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 A carqueja em Várzea de Calde (Viseu) em exposição no Museu do Linho - Jornal do Centro

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 A carqueja em Várzea de Calde (Viseu) em exposição no Museu do Linho - Jornal do Centro

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