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BE reúne com sindicatos do setor da saúde e estudantes do ensino superior

Temas como SNS, salários e horas extra em cima da mesa. Abandono académico, alojamento, despesas e condições das instituições de ensino preocupam os estudantes

 BE reúne com sindicatos do setor da saúde e estudantes do ensino superior - Jornal do Centro
13.05.25
fotografia: Bloco de Esquerda
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13.05.25
Fotografia: Bloco de Esquerda
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 BE reúne com sindicatos do setor da saúde e estudantes do ensino superior - Jornal do Centro

A Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda de Viseu reuniu com representantes de sindicatos do setor da saúde e com a Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV) para conhecer as reivindicações dos profissionais e dos jovens.

Em cima da mesa estiveram temas como as reivindicações dos profissionais de saúde e o estado do Serviço Nacional de Saúde no distrito de Viseu. A nível académico, o abandono dos estudos, as despesas, o alojamento e as condições das instituições de ensino são os problemas que os estudantes apontam.

O Bloco de Esquerda reuniu, na passada quinta-feira (8 de maio), com vários representantes de sindicatos do setor da saúde. Entre os presentes estavam o Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF), o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), o Sindicato dos Médicos da Zona Centro (SMZC), e o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS).

Segundo o partido, em comunicado de imprensa, o objetivo passa por “conhecer o ponto de situação das reivindicações dos profissionais de saúde e o estado do SNS no distrito de Viseu”.

Durante a reunião, foi abordado o “preocupante subinvestimento crónico no SNS e os gastos excessivos com a externalização de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) e cirurgias, bem como a redução de camas hospitalares”.

A Comissão Coordenadora Distrital de Viseu acusa o atual governo de querer “auto-extinguir o SNS” e de “abrir portas ao retorno das PPP (Parcerias Público-Privadas), contestado por todos os sindicatos presentes”.

Também as condições de trabalho dos profissionais de saúde foram tema. O BE refere que todos os sindicatos referiram a “falta sistemática de recursos humanos e a baixa retenção de profissionais do SNS, provocada pelos baixos salários e a desvalorização das carreiras, sendo muito incerta a oportunidade de progressão”.

Além disso, os candidatos às legislativas afirmam existir “um desfasamento entre as qualificações destes profissionais e as remunerações auferidas, que poderia ser esbatida através da dedicação exclusiva (e não dedicação plena!) para todos, com salários dignos”.

Outras queixas levantadas são o excesso de horas extraordinárias, “assim como de horas trabalhadas e não pagas, da ausência de concursos para progressão, os quais têm regras muito desadequadas, que necessitam de ser revistas com urgência”.

O partido acrescenta que as “remunerações variáveis através de incentivos” provocam conflitos entre os diferentes profissionais e “não cumpre a lei integralmente nas revisões de carreira”.

“Há trabalhadores com contratos que foram assinados durante a pandemia ainda por regularizar, mantendo-se os falsos recibos verdes e a subcontratação de profissionais, para além das dificuldades na transmissão de informação dos processos individuais dos profissionais de saúde que transitaram das ARS (Administrações Regionais de Saúde) para as ULS (Unidades Locais de Saúde), e que deixa estes profissionais num limbo profissional durante vários meses, e até anos”, refere o Bloco de Esquerda em comunicado.

O BE pretende “reafirmar o seu compromisso com a luta pelo SNS e pelos seus profissionais, reforçando que sempre estará ao lado dos trabalhadores nestas lutas e exigências”.

BE não quer “Ensino Superior Elitista”

O cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo distrito de Viseu, David Santos, e outros elementos da candidatura às legislativas, marcaram também presença na Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação de Viseu (AEESEV) e o objetivo passou por ouvir as preocupações e expectativas dos jovens.

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Em comunicado à imprensa, o partido começa por explicar que a realidade desta instituição de ensino superior (ESEV) não difere do restante país: “há cada vez mais estudantes a abandonar os estudos por as suas famílias terem dificuldades em pagar as propinas e todas as despesas inerentes a uma estadia fora de casa, nomeadamente, o alojamento”.

O BE exemplifica ainda que, neste momento, o que diferencia estudar em Viseu ou em Coimbra “é praticamente residual (entre 60 €/ 70 €), havendo camas por 200€ num quarto a dividir com outras pessoas, aos quais acrescem as despesas de água, luz, internet”.

“Sem despesas extra, um(a) estudante em Viseu gasta cerca de 500€, um encargo demasiado elevado para a maioria das famílias. A construção de mais duas residências e a requalificação das duas já existentes ficam aquém do necessário”, referem os candidatos pelo distrito de Viseu.

Outras questões levantadas foram a falta de salas, tanto na ESEV como na Escola Superior de Saúde de Viseu, que obrigam os estudantes a ter aulas no antigo ginásio.

As propostas do Bloco de Esquerda para fazer face a estes problemas passam pela remuneração de estágios, o fim das propinas e a redução do valor das propinas de mestrados e doutoramentos.

O partido apoia também a criação de residências públicas e a revisão do regulamento de bolsas, assim como “a melhoria das condições nas escolas e maior financiamento público para investimento em ciência e investigação”.

“É necessário rever o Estatuto do Estudante Internacional, revogar o Estatuto de Bolseiro de Investigação Científica e, de uma vez por todas, valorizar o Ensino Superior Politécnico”, termina por dizer a Comissão Coordenadora Distrital de Viseu.

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