bombeiros canas
Foto Press_128_inaugura+º+úo canas
Linha da Beira Alta comboio Mangualde passageiros 6
janela casa edifício fundo ambiental
casas habitação aluguer comprar
WhatsApp Image 2025-05-28 at 115107

Começamos esta nova temporada onde a água é quente, as histórias são…

29.07.25

Prepare-se para novas viagens cheias de encanto, memórias e segredos bem guardados….

25.07.25

Rimas Sociais, um podcast que dá voz às causas sociais urgentes através…

09.07.25
antónio vilarigues cdu penalva do castelo autárquicas 2025 web
jorge caetando resende
ângela bartolo cdu sátão autárquicas 2025
Beautiful woman is resting on white bed
vencedor concurso vinhos dão 2025
trilho varzielas ofrades caramulo
Home » Notícias » Negócios » Os Novos Polos de Inovação Tecnológica no Centro de Portugal e o papel das startups regionais

Os Novos Polos de Inovação Tecnológica no Centro de Portugal e o papel das startups regionais

pub
 Os Novos Polos de Inovação Tecnológica no Centro de Portugal e o papel das startups regionais - Jornal do Centro
29.07.25
fotografia: Jornal do Centro
partilhar
 Os Novos Polos de Inovação Tecnológica no Centro de Portugal e o papel das startups regionais - Jornal do Centro
29.07.25
Fotografia: Jornal do Centro
pub
 Os Novos Polos de Inovação Tecnológica no Centro de Portugal e o papel das startups regionais - Jornal do Centro

Nas últimas duas décadas, o Centro de Portugal tem assistido a uma transformação profunda no seu tecido económico e social, marcada por um crescimento consistente da inovação tecnológica. Esta evolução não aconteceu por acaso: assim como marcas do entretenimento digital, entre elas o Betilt casino, têm investido em novas soluções para conquistar públicos diversos, a região beneficiou de uma combinação de fatores que incluem o dinamismo empresarial local, a capacidade de adaptação dos territórios historicamente ligados a setores tradicionais e uma aposta estratégica no conhecimento e na digitalização.

Após a crise financeira que assolou o país no início da década de 2010, muitos municípios do interior reconheceram na inovação uma oportunidade para revitalizar as suas economias e combater a desertificação demográfica. Com o apoio decisivo de fundos europeus – nomeadamente o Portugal 2020 e programas específicos de coesão e competitividade -, foram criados centros de investigação, incubadoras de empresas e espaços de coworking que hoje funcionam como motores de empreendedorismo tecnológico.

O resultado deste esforço coletivo traduz-se no aparecimento de dezenas de startups que operam em áreas como a saúde digital, a inteligência artificial, as energias renováveis e a mobilidade inteligente. Estas empresas não só introduzem novos produtos e serviços no mercado, como também têm desempenhado um papel essencial na criação de emprego qualificado e na atração de talento jovem para regiões que, durante muito tempo, sofreram com a saída de quadros altamente especializados para os grandes centros urbanos ou para o estrangeiro.

Esta dinâmica de inovação tecnológica tornou-se, assim, num dos pilares do desenvolvimento sustentável do Centro de Portugal, projetando o território como uma referência nacional e europeia em determinados nichos estratégicos.

O Contexto Económico e Social que Impulsionou a Inovação

A última década foi marcada por mudanças estruturais significativas na economia do Centro de Portugal. Após um período de retração económica e forte desemprego, sobretudo no interior, muitas regiões perceberam que depender exclusivamente de setores tradicionais como a indústria transformadora, a agricultura e o comércio local já não era suficiente para garantir crescimento e bem-estar a longo prazo.

Este contexto desafiador acelerou a transição para modelos híbridos, onde a inovação tecnológica passou a ter um papel central. Empresas familiares e pequenas indústrias começaram a incorporar soluções digitais na gestão, na produção e na comercialização, procurando aumentar a competitividade num mercado cada vez mais globalizado. Ao mesmo tempo, novos empreendedores passaram a investir em áreas emergentes, como o desenvolvimento de software, a biotecnologia, as plataformas de serviços digitais e a economia verde.

O papel das políticas públicas foi decisivo neste processo. Através de programas financiados por fundos europeus de coesão – como o Portugal 2020 e o Centro 2020 -, centenas de milhões de euros foram canalizados para modernizar infraestruturas, criar incubadoras, acelerar projetos de investigação aplicada e apoiar a digitalização das PME. Este apoio contribuiu para diminuir disparidades regionais e colocar municípios do Centro no radar de investidores e de talentos qualificados.

Vários exemplos ilustram bem esta mudança de paradigma. Municípios como Viseu, Aveiro, Fundão e Castelo Branco investiram de forma estratégica em parques de ciência e tecnologia, centros de incubação e espaços de coworking capazes de atrair startups e profissionais independentes. Estas infraestruturas tornaram-se núcleos dinâmicos de inovação, fomentando redes de colaboração entre autarquias, universidades e empresas que, há poucos anos, pareciam distantes da realidade do interior do país.

Os Principais Polos e Ecossistemas Tecnológicos da Região

O Centro de Portugal consolidou, nos últimos anos, um conjunto de polos e ecossistemas de inovação que se tornaram referências nacionais em diversas áreas tecnológicas. Estas estruturas resultam de uma combinação única entre tradição industrial, conhecimento académico e espírito empreendedor que se fortaleceu no pós-crise económica.

Em Viseu, a aposta tem sido direcionada sobretudo para o desenvolvimento de soluções em saúde digital, sistemas de monitorização remota e projetos de cidades inteligentes. O Instituto Politécnico de Viseu (IPV), em parceria com o município e diversas empresas tecnológicas, tem liderado iniciativas que procuram integrar inovação nos serviços públicos e melhorar a qualidade de vida da população. Entre os projetos em destaque estão plataformas de teleassistência para idosos, sensores ambientais e sistemas de gestão inteligente da mobilidade urbana.

Coimbra destaca-se pelo seu histórico de excelência científica, impulsionado pela Universidade de Coimbra e por várias incubadoras que fomentam o nascimento de startups em biotecnologia e inteligência artificial. Este polo tem atraído talento altamente qualificado, com uma forte ligação a redes internacionais de investigação e inovação. A colaboração entre centros de investigação, empresas e instituições públicas permite que Coimbra seja hoje um dos motores da transição digital e da modernização económica no Centro do país.

Aveiro ganhou notoriedade como cidade pioneira na área das telecomunicações e da mobilidade elétrica, beneficiando de um ecossistema robusto liderado pela Universidade de Aveiro e pela autarquia local. Os programas-piloto de mobilidade urbana elétrica, projetos de cidades conectadas e a experimentação de redes 5G colocaram Aveiro na vanguarda da inovação tecnológica em Portugal. A cidade tem servido como laboratório vivo onde empresas testam novas soluções antes da sua comercialização em larga escala.

Estes polos são também exemplos claros de como a cooperação entre universidades, autarquias e empresas se traduz em valor económico e social. O modelo de governação colaborativa permite criar condições para que empreendedores encontrem apoio financeiro, logístico e científico ao longo de todas as fases de desenvolvimento do seu projeto.

Segue-se uma visão comparativa dos principais polos de inovação tecnológica da região:

Polo TecnológicoÁrea de FocoInstituições ParceirasNúmero Estimado de Startups
ViseuSaúde Digital, Cidades InteligentesMunicípio, IPV, Empresas TIC45+
CoimbraBiotecnologia, Inteligência ArtificialUniversidade, Incubadoras60+
AveiroTelecomunicações, Mobilidade ElétricaUniversidade, Câmara Municipal70+

Cada um destes polos desempenha um papel decisivo na transformação económica do Centro de Portugal e contribui para projetar a região como um território competitivo e inovador a nível nacional e europeu.

O Papel Fundamental das Startups Regionais

As startups surgiram como protagonistas de uma nova fase económica no Centro de Portugal, desempenhando um papel essencial na dinamização da economia local e na criação de oportunidades de emprego qualificado. Estas empresas têm a capacidade de introduzir soluções inovadoras que modernizam setores tradicionais e estimulam cadeias de valor com elevado potencial de crescimento.

Uma das principais formas de contribuição passa pela incorporação de tecnologias digitais em atividades que, até há pouco tempo, funcionavam de forma convencional. Por exemplo, empresas de software sediadas em Viseu e em Castelo Branco têm desenvolvido plataformas para digitalização de processos agrícolas e gestão inteligente de pequenas explorações familiares. Este tipo de inovação melhora a produtividade e torna os negócios locais mais competitivos.

Existem também casos de sucesso que alcançaram visibilidade nacional e internacional. Um exemplo é uma startup de Coimbra que criou sistemas de inteligência artificial aplicados ao diagnóstico precoce de doenças crónicas, hoje utilizados em hospitais de vários países europeus. Outra empresa de Aveiro tornou-se referência no desenvolvimento de soluções para redes de telecomunicações e foi adquirida parcialmente por um grupo multinacional. Estes casos mostram que a inovação criada no interior pode conquistar mercados globais e gerar riqueza local.

Outro fenómeno relevante é o surgimento de novas empresas que atuam em nichos digitais, como plataformas de ensino online, aplicações de mobilidade partilhada e projetos de comércio eletrónico adaptados a públicos específicos. Estas startups não só diversificam a oferta económica da região, como também atraem perfis profissionais com competências digitais avançadas.

Apesar das conquistas, os empreendedores enfrentam desafios significativos. O acesso ao financiamento continua a ser uma das maiores barreiras, já que a maior parte dos fundos de capital de risco se concentra em Lisboa e no Porto. A internacionalização dos produtos e serviços, embora cheia de potencial, exige redes de contactos e investimento em promoção que nem sempre estão ao alcance das empresas em fase inicial. Por fim, a retenção de talento permanece um desafio constante: muitos jovens, depois de adquirirem experiência, são atraídos por salários mais altos em mercados maiores.

Superar estes obstáculos depende de políticas públicas consistentes, de programas de mentoria e de uma maior articulação entre municípios, universidades e investidores. Ainda assim, a capacidade das startups regionais para reinventar a economia do Centro de Portugal é inegável e representa uma oportunidade estratégica para consolidar o desenvolvimento sustentável e inclusivo da região.

Desafios e Oportunidades para os Próximos Anos

Apesar dos avanços notáveis na última década, o ecossistema de inovação tecnológica no Centro de Portugal continua a enfrentar obstáculos estruturais que condicionam o seu crescimento. Um dos desafios mais evidentes é a conectividade digital desigual, especialmente em zonas rurais e periféricas, onde a cobertura de redes de alta velocidade ainda não é suficiente para sustentar operações tecnológicas exigentes. Esta limitação afeta tanto empresas já estabelecidas como startups que procuram implementar modelos de negócio digitais.

Outro entrave importante está relacionado com as infraestruturas físicas de apoio à inovação. Embora vários municípios tenham investido em incubadoras e parques tecnológicos, muitos destes espaços carecem de serviços especializados e de ligações eficazes a centros de decisão e redes de investidores. Além disso, a literacia digital da população e de parte do tecido empresarial ainda apresenta lacunas que dificultam a adoção plena de soluções inovadoras.

Por outro lado, os próximos anos trazem oportunidades excecionais, impulsionadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e pelo novo ciclo de fundos europeus. Estes instrumentos financeiros destinam-se precisamente a modernizar a economia, reforçar a coesão territorial e acelerar a transição digital e climática. Com uma gestão estratégica e colaborativa, poderão financiar projetos estruturantes e potenciar a criação de emprego qualificado em setores emergentes, como a inteligência artificial, as energias renováveis e a bioeconomia.

A colaboração intermunicipal surge como um fator decisivo para maximizar o impacto dos investimentos. Redes de cidades e comunidades intermunicipais estão a articular esforços para captar fundos, partilhar boas práticas e criar plataformas comuns de inovação. Esta lógica de cooperação permite ultrapassar limitações de escala e criar um ecossistema mais robusto e competitivo.

Segue-se uma lista que sintetiza os principais desafios e oportunidades que irão moldar o futuro da inovação tecnológica na região:

Desafios:

  • Acesso a capital de risco e investidores privados, essencial para apoiar a escalabilidade das startups.
  • Formação especializada em áreas emergentes, como ciência de dados, cibersegurança e inteligência artificial.
  • Internacionalização das startups e capacidade de competir em mercados globais.

Oportunidades:

  • Crescimento do setor de energias renováveis, com potencial para criar novos clusters de inovação.
  • Digitalização acelerada dos serviços públicos e privados, que estimula a procura por soluções tecnológicas locais.
  • Atração de talento remoto e nómadas digitais, que encontram no Centro de Portugal qualidade de vida e custo competitivo.

Enfrentar os desafios e aproveitar estas oportunidades será determinante para consolidar o Centro como um território de referência em inovação e desenvolvimento sustentável.

Considerações Finais e Perspetivas para o Futuro

Os últimos anos demonstraram que a inovação tecnológica não é apenas uma tendência passageira, mas sim um motor de transformação profunda no Centro de Portugal. Os polos tecnológicos e os ecossistemas de empreendedorismo que surgiram em cidades como Viseu, Coimbra e Aveiro provaram a sua capacidade de criar valor económico e social, tornando-se exemplos de como o investimento em conhecimento e digitalização pode revitalizar territórios historicamente mais dependentes de atividades tradicionais.

Este potencial transformador é visível na criação de empregos qualificados, na atração de talento jovem e na fixação de empresas que antes não consideravam o interior como uma opção viável. A consolidação destes polos reforça a identidade do Centro como uma região capaz de competir, inovar e inspirar outras zonas do país a seguir percursos semelhantes.

As startups, em particular, assumem um papel estratégico na construção de uma economia mais diversificada e resiliente. Ao explorar nichos digitais, desenvolver soluções sustentáveis e criar produtos com impacto internacional, estas empresas demonstram que a inovação não depende apenas da dimensão geográfica ou da proximidade aos grandes centros urbanos. O seu crescimento é também um convite a repensar políticas públicas, prioridades de investimento e formas de cooperação entre universidades, autarquias e empresas.

Para que este caminho continue a dar frutos, será essencial manter o foco em três dimensões fundamentais: formação qualificada, acesso a financiamento competitivo e consolidação de redes de colaboração que ultrapassem fronteiras municipais. Só assim o Centro poderá afirmar-se como um território de oportunidades e de futuro.

Por fim, fica o convite ao leitor: acompanhe, participe e valorize as iniciativas de inovação que estão a transformar a região. São estas histórias, muitas vezes discretas, que mostram como é possível conciliar tradição e modernidade, criando condições para que o Centro de Portugal seja sinónimo de progresso sustentável, coesão social e qualidade de vida.

Betilt é operada pela Abudantia B.V., uma empresa constituída ao abrigo das leis de Curaçao com o número de empresa 126608 e licenciada pela Autoridade de Jogos de Curaçao para oferecer jogos de sorte sob o número de licença OGL/2024/905/0374, de acordo com a Portaria Nacional sobre Jogos de Sorte (Landsverordening op de kansspelen, P.B. 2024, no. 157).

pub
 Os Novos Polos de Inovação Tecnológica no Centro de Portugal e o papel das startups regionais - Jornal do Centro

Outras notícias

pub
 Os Novos Polos de Inovação Tecnológica no Centro de Portugal e o papel das startups regionais - Jornal do Centro

Notícias relacionadas

Procurar