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Mais de 200 bombeiros estão a combater as chamas que continuam a devastar mato na zona de Alvite, em Moimenta da Beira, mas que, de acordo com as autoridades, podem colocar aldeias em risco de serem cercadas.
Segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o alerta para a ocorrência foi dado às 14h31 e ao início da noite, já sem os meios aéreos a atuar, estavam mobilizados 214 operacionais, apoiados por 62 viaturas.
No terreno, há frentes que chegaram a ficar dominadas, mas os ventos com o avançar da noite voltaram a dar força às chamas. O combate está a ser feito por dezenas de corporações de bombeiros, entre elas equipas que chegaram de Lisboa para ajudar no teatro de operações. T
O incêndio está em zona de mato, mas numa área onde há várias pequenas aldeias dispersas, sendo esta a preocupação das autoridades. Alguns populares contaram que terá ardido uma pequena capela no meio da floresta.
Cerca das 21h00, este era, segundo a Proteção Civil, o incêndio com a maior mobilização e que ainda estava em curso.
No total das ocorrências, no distrito de Viseu, a esta hora estavam no terreno 371 homens e 108 viaturas. Além de Alvite, estava já em resolução o fogo em Abrunhosa A Velha, onde estavam 93 bombeiros e 24 veículos.
O Governo renovou na quinta-feira a situação de alerta no país até quarta-feira, dia 13 de agosto, devido ao risco de incêndio florestal.
No âmbito da declaração de situação de alerta, prolongada até dia 13, quarta-feira, o nível de prontidão especial mantém-se em três, numa escala de quatro, mas o comandante nacional de emergência e proteção civil, Mário Silvestre, diantou que, face à análise das “condições meteorológicas previstas para os próximos dias”, a ANEPC irá “elevar o estado de prontidão especial” do dispositivo de combate a incêndios “para nível quatro a partir do próximo dia 10”.
O aumento do estado de prontidão para o nível máximo a partir das 00:00 de domingo prolongar-se-á até às 23:59 de dia 12, com vista ao reforço de pré-posicionamento de meios face à previsão de uma “complexidade significativa” das condições meteorológicas nesse período, explicou o comandante nacional da ANEPC.
Em fase de conclusão, vigilância e resolução a ANEPC registava 39 ocorrências, com 740 operacionais empenhados, 222 veículos e dois meios aéreos.
O comandante nacional salientou não haver “qualquer vítima a registar” e o bombeiro que na quinta-feira foi assistido “já teve alta”, acrescentou.
Mário Silvestre confirmou que hoje “foi um dia com menos ignições e com mais espaço”, facilitando a mobilização dos meios, e, em relação à redução de deflagrações no período noturno, considerou que se deve “à pró-atividade e à capacidade que a população portuguesa tem de perceber o problema” das condições meteorológicas, alterando o comportamento e “proporcionado uma redução dessas ignições”.
Durante a situação de alerta estão em vigor medidas de caráter excecional, designadamente proibição de “acesso a zonas florestais definidas nos planos municipais”, de “queimadas e queimas de sobrantes agrícolas (mesmo as já autorizadas)”, de “fogo de artifício, independentemente de licença”, e “interditos trabalhos com máquinas em espaços florestais e rurais”, por exemplo corta-matos e motorroçadoras.