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O que leva alguém a pegar em armas? E como se reconstrói uma vida depois da luta clandestina? Estas são as perguntas centrais do novo livro de Raquel Beleza da Silva, que recolheu relatos de antigos militantes que viveram os anos antes e depois do 25 de Abril, e que é apresentado este sábado à tarde no Carmo’81, em Viseu. A obra chama-se “Histórias de vida da luta armada, antes e depois do 25 de Abril”.
A obra mergulha nas experiências pessoais de quem integrou a resistência armada ao Estado Novo — homens e mulheres que raramente tiveram oportunidade de contar a sua história na primeira pessoa. Entre motivações, medos, perdas, conquistas e desilusões, o livro abre espaço também para quem se sentiu traído pelas promessas do pós-Revolução.
Segundo a autora, mais do que um registo político, é “um retrato íntimo de vidas marcadas pelo risco, pela clandestinidade e pela difícil adaptação a uma democracia em construção. Um lembrete de que a História se escreve com nomes, rostos e escolhas individuais, feitas muitas vezes à custa de tudo”.
A apresentação da obra, marcada para as 18h30, está a cargo de Maria da Graça Marques Pinto, conhecida como Magaça, também ela uma das protagonistas.