No coração do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, há…
Reza a lenda que foi um árabe, há mais de mil anos,…
Seguimos caminho por Guimarães, berço de Portugal e guardiã de memórias antigas….
A mulher de 72 anos detida na segunda-feira, na Guarda, pela presumível autoria de nove incêndios florestais na periferia da cidade, ficou em prisão preventiva, que vai cumprir em estabelecimento prisional psiquiátrico.
Presente, na terça-feira, ao Tribunal da Guarda para primeiro interrogatório judicial, a suspeita viu ser-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva “em estabelecimento prisional psiquiátrico”, disse fonte judicial à agência Lusa.
A septuagenária está indiciada pela autoria de nove incêndios florestais ocorridos na zona do Outeiro de São Miguel, na periferia da Guarda, nos meses de julho e agosto.
“A mulher terá ateado os incêndios por motivos fúteis, com recurso a chama direta, em acumulações de combustíveis secos junto de pequenas matas de pinheiro e carvalho, num período fortemente marcado por incêndios florestais no mesmo distrito”, referiu a Polícia Judiciária (PJ) em comunicado enviado à agência Lusa.
Na altura, havia condições meteorológicas propicias à sua propagação, “sendo que, em todos eventos, o risco de incêndio era máximo, conforme aviso emitido pelo IPMA”.
“Os incêndios foram provocados durante a noite, não assumindo maiores proporções em virtude da rápida intervenção do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais”.
A PJ indicou que um dos fogos foi contido pelos próprios inspetores, que se encontravam no local “em vigilância desses povoamentos florestais, na sequência de ignições anteriores”, e conseguiram controlar o incêndio “com uso de extintores até à chegada das equipas de intervenção rápida dos Bombeiros Voluntários da Guarda, que o vieram a extinguir”.
A mulher foi detida por elementos do Departamento de Investigação Criminal da PJ da Guarda, em estreita colaboração com o Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições em Espaço Rural – Centro Interior, constituído por elementos da GNR, Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e PJ, e com o Núcleo de Proteção do Ambiente (NPA) da GNR da Guarda.
O Inquérito é titulado pelo Ministério Público da Guarda.