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A Câmara de Mangualde adquiriu uma parte do terreno da Quinta D. Leonor. A compra abrangeu 7.100 dos 8.100 metros quadrados do espaço localizado no centro da cidade, que conta com árvores centenárias.
O negócio foi feito por 80 mil euros, um valor que é abaixo da avaliação real da quinta. O direito de usufruto continua a pertencer à atual proprietária da quinta, que poderá abdicar a favor da autarquia, que continua em conversações. Por isso, o local ainda não vai ficar disponível de imediato para a população.
A proprietária reservou para si 1.000 metros quadrados onde poderá construir, por acordo prévio e por imposição do plano diretor municipal, um café ou um restaurante.
O presidente da Câmara de Mangualde, Elísio Oliveira, diz que se fez história com esta aquisição da quinta que classifica como uma “joia natural no centro da cidade”.
“Mangualde é deficitário em espaços ajardinados e com esta aquisição responde a essa falha. É um alto desígnio e um privilégio proporcionarmos aos mangualdenses esta apropriação. Este resultado foi possível graça, por um lado, à inteligência negocial e à persistência da Câmara e por outro lado ao espírito de diálogo e cooperação dos proprietários”, afirma o autarca.
Elísio Oliveira elogia ainda a família proprietária pela forma “como foi possível, durante muitos meses, tratar este tema e como foram sensíveis aos apelos do sentido público e do espírito de cooperação com o progresso da nossa cidade”. “É um facto marcante e inesquecível, que não podemos deixar de realçar e enaltecer”, remata.