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Lamego: 12 boas razões para rumar a norte

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 Lamego: 12 boas razões para rumar a norte - Jornal do Centro
26.12.21
fotografia: Jornal do Centro
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 Lamego: 12 boas razões para rumar a norte - Jornal do Centro
26.12.21
Fotografia: Jornal do Centro
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 Lamego: 12 boas razões para rumar a norte - Jornal do Centro

Visitar Lamego é conhecer uma cidade com uma história milenar e uma forte ligação religiosa que se mantém até aos dias de hoje, sendo a única capital de diocese fora de uma capital de distrito.
Orgulhosa da sua identidade, Lamego pertence ao distrito de Viseu e beneficia de uma localização central e privilegiada na margem sul do Rio Douro. Lamego destaca-se pelo seu vasto património arquitetónico, os monumentos religiosos, o edificado civil, as diversas quintas e a sua ligação ao vinho e, claro, a gastronomia com destaque para os enchidos, os queijos, os doces conventuais, os licores e a Bôla de Lamego.
Lamego quer afirmar-se como capital da arte da hospitalidade e aqui estão 12 sugestões para programar uma visita de Natal ao concelho que detém cinco monumentos nacionais.

1 – Sé Catedral

Monumento nacional, a Sé de Lamego data de 1129. Nela é possível identificar elementos românicos originais por entre góticos e renascentistas dos períodos posteriores. A não perder o altar-mor barroco e as abóbadas das três naves interiores, revestidas com frescos com cenas do Antigo Testamento. O início do século XV marca a concretização de uma importante obra de beneficiação na Catedral, visível na frontaria, no qual se destaca um triplo pórtico, a principal obra manuelina na região.

2 – Castelo

Subimos agora ao Castelo para descobrir as origens de Lamego. Situado no ponto mais alto da cidade, o castelo cumpria, no século XII, o seu papel de vigilante e defensor do território. Chega-se lá subindo a rua da Olaria. Do século XIII conservam-se ainda troços da muralha que delimitava o primitivo burgo, onde as casas do atual bairro por vezes se encostam, em conjunto com as duas portas de acesso (Porta dos Fogos e Porta do Sol). Na torre, situavam-se os Paços do Concelho, nos séculos XVI e XVII. A enorme cisterna, a maior conhecida até agora no país, mantém-se até aos dias de hoje.

3 – Cisterna

Seguimos em direção à cisterna, localizada no Bairro do Castelo, no interior do reduto muralhado que protegia a cidade. Datada dos séculos XII-XIV, é considerada uma das mais notáveis cisternas medievais portuguesas, constituindo um amplo reservatório de estrutura abobadada, construída em granito. No terraço superior, rasgam-se as aberturas que ao longo das sucessivas gerações permitiram à população abastecer-se da água necessária às suas atividades quotidianas. A recente requalificação criou condições de visita ao interior, agora transformado em espaço expositivo. Em torno do elemento água, o visitante é convidado a mergulhar no passado e no quotidiano da cidade antiga, evocado a partir de sons, imagens e memórias projetadas nas pedras da própria construção.

4 – Santuário de Nossa Senhora dos Remédios

É a partir do Museu de Lamego que o convidamos a iniciar o percurso até ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios. Neste local, existia já no século XIV uma capela em honra desta Santa. No século XVI, o bispo de Lamego ordenou a construção de um santuário que ficaria inacabado. No século XVIII, a capela seiscentista seria demolida para construir o santuário, cuja construção foi concluída em 1761.
A escadaria monumental foi edificada a partir de 1777 e concluída já no século XX. O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios é um dos mais conhecidos e visitados do país e um símbolo da cidade.

5 – Chafariz de Nasoni

No adro do Santuário, lado sul, não perca o Chafariz dos Remédios, atribuído a Nasoni, construído em 1783 com duas bicas que jorram água ininterruptamente, não havendo memória de alguma vez secarem. Esta fonte foi transferida para este local, do adro da antiga capela construída pelo bispo D. Manuel de Noronha e a água vem de duas minas situadas acima do parque.

6 – Gastronomia

Por esta altura já será hora de parar para descansar e descobrir os sabores mais típicos de Lamego. O prato de cabrito assado é o mais popular. Mas também não deve deixar de provar o coelho bravo ou os enchidos e os queijos. A sabedoria aliada à arte de bem cozinhar, acompanhada de um bom e espirituoso vinho ou de um espumante da região, garantem uma refeição recheada de autenticidade e requinte.

7 – Casas brasonadas e solares

Lamego tem para oferecer muitas sensações e emoções. Ao passear pelas suas ruas vai encontrar solares e casas brasonadas como a Casa das Brolhas, Casa das Serpas ou a Casa das Mores. Não há rua, ruela ou esquina que não guarde um detalhe e uma história para contar

8 – Quintas, Caves e trilho do Vinho do Porto

A vinha domina a paisagem rural agrícola de Lamego e o vinho é uma das principais produções da região. Na freguesia de Samodães, percorra o Trilho do Vinho do Porto, imperdível para os amantes das caminhadas e das paisagens do Douro Vinhateiro. Não se pode sair de Lamego sem antes partilhar um vinho do Douro, um vinho do Porto ou um espumante refrescante.
Visite as Caves Raposeira e desfrute de uma refrescante pausa relembrando a produção criada pelos monges de Cister.

9 – Doces tradicionais e conventuais

Lamego tem para degustar alguns doces tradicionais e conventuais como os Lamegos, os Peixinhos de Chila e os Biscoitos da Teixeira. A receita secreta do Biscoito da Teixeira é dominado por uma família que tem vindo a confecionar o mesmo há, pelo menos, quatro gerações. Os ingredientes incluem farinha, açúcar, limão, sal e fermento (mais o segredo da família que não é revelado).

10 – Bôla de Lamego

Foi em princípios do século XIX que a Bôla de Lamego foi reconhecida pela sua tipicidade. Tradicionalmente confecionada com os restos da massa do pão, o seu segredo, para além da massa fofa, está no recheio, uma combinação de salpicão, presunto e carne em vinha-de-alhos. Hoje existem diversas variantes como a de bacalhau ou sardinha. Depois de experimentar vai certamente querer repetir.

11 – Museu

Neste roteiro caberia uma visita ao Museu de Lamego, mas por se encontrar em obras profundas de beneficiação terá que ser um projeto para o futuro. Ainda assim, recorda-se aqui que este Museu está instalado no centro histórico da cidade de Lamego, no antigo Paço Episcopal. Com um acervo verdadeiramente eclético, possui coleções de pintura, tapeçaria, mobiliário, ourivesaria, paramentaria e meios de transporte, que faziam parte do recheio do antigo palácio, complementadas, mais tarde, por um conjunto de capelas revestidas em talha dourada, espécies arqueológicas, cerâmicas, gravura, desenho e fotografia.
O núcleo de tapeçaria flamenga, tecida em Bruxelas, na primeira metade do século XVI, os painéis que Vasco Fernandes (Grão Vasco) pintou para a catedral de Lamego, na mesma época, os painéis de azulejos do século XVII e uma arca tumular medieval, classificados como Tesouros Nacionais, fazem parte do conjunto de maior relevância, numa coleção que é cronologicamente mais abrangente.

12 – Mercado de Natal

E porque estamos em dezembro, o município de Lamego convida-o a visitar o Mercado de Natal que decorre até 9 de janeiro de 2022, na avenida Dr. Alfredo de Sousa. Aqui encontra uma ampla variedade de produtos artesanais e regionais feitos pelos diversos artesãos e produtores locais.

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