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O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), em Viseu, está a funcionar sem constrangimentos, apesar de hoje ser o primeiro de dois dias de greve dos administrativos. A delegação não encerrou e todos os trabalhadores compareceram, disse ao Jornal do Centro fonte do organismo. No SEF de Viseu trabalham 7 administrativos.
Ainda assim, o Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF) disse hoje que a adesão à greve dos trabalhadores administrativos encerrou cerca de 90 por cento dos postos de atendimento a nível nacional.
Em causa está a integração dos trabalhadores do SEF na Polícia Judiciária, no Instituto de Registos e Notariado (IRN) e na futura Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo (APMA) no âmbito do processo de reestruturação daquele organismo.
“Esperemos que amanhã [quinta-feira] no Conselho de Ministros, a lei da APMA – que nos dizem que vai ser aprovada – pense nos trabalhadores e na comunidade imigrante. É muito fácil ao Governo dizer que a imigração é estratégica para o país, mas tem de refletir isso nos serviços públicos que prestam esse serviço à imigração, nomeadamente nos trabalhadores que tratam as questões documentais”, disse Artur Girão, presidente do SINSEF.
Os funcionários não policiais iniciaram hoje uma greve de dois dias, depois de uma reunião com o Governo na segunda-feira ter terminado sem entendimento.
“Queremos ter melhores condições para os receber [os imigrantes] e é isso que esperamos que esta agência traga”, acrescentou, referindo-se à APMA.
Também os inspetores do SEF arrancavam hoje com uma greve, que termina a 10 de abril, mas este primeiro dia acabou por suspenso, já que para o final do dia está agendada uma reunião de negociação. Caso não saiam conclusões do encontro a greve deverá arrancar amanhã.