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Duas centenas de professores manifestaram-se em Viseu

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 Duas centenas de professores manifestaram-se em Viseu - Jornal do Centro
18.04.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Duas centenas de professores manifestaram-se em Viseu - Jornal do Centro
18.04.23
Fotografia: Jornal do Centro
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 Duas centenas de professores manifestaram-se em Viseu - Jornal do Centro

O Rossio, em Viseu, recebeu na tarde de hoje cerca de duas centenas de professores que voltaram a manifestar-se, a poucos dias de nova reunião com o Ministério da Educação.

Durante a manhã, decorreu uma Sindicatos falam em ‘grande greve de professores’ no distrito de Viseu, em frente ao Centro Escolar Aquilino Ribeiro, em Viseu, naquele que é o segundo dia de protestos em todo o país. A paralisação por distritos, que está a ser feita sem serviços mínimos, começou ontem no Porto e termina em Lisboa, a 12 de maio.

Com tarjas e palavras de ordem, em frente à Câmara Municipal de Viseu, os professores apontaram o dedo ao Governo que, dizem, “continua sem querer resolver os problemas” e pediram “a valorização dos profissionais”.

Durante a manifestação, representantes das nove estruturas sindicais discursaram e no final foi aprovada uma moção que será entregue já na quinta-feira, quando os sindicatos voltarem às negociações.

A moção, votada pelos professores e educadores do distrito de Viseu, sublinha que esta greve “decorre num momento crucial para a obtenção e seus principais objetivos reivindicativos”.

O documento, que será entregue ao Governo e grupos parlamentares e que está a ser votado nas várias manifestações pelo país, destaca ainda o processo de recuperação dos seis anos anos, seis meses e 23 dias, onde “exigem a eliminação das vagas para progressão aos 5.9 e 7° escalões”.

Quanto aos concursos, “os professores também não desistem e esperam a não promulgação pelo Presidente da República, para que o diploma volte à mesa negocial e sejam apagadas as linhas vermelhas que o Ministério da Educação impôs”.

Os docentes exigem, ainda, “a revisão do regime de mobilidade por doença, o fim dos abusos e ilegalidades nos horários de trabalho, como de toda a burocracia que lhes é imposta, a existência de um regime justo e não discriminatório de reduções de componente letiva, entre outros problemas que se arrastam sem que haja vontade política do governo para os resolver”.

Para os docentes, “respeitar os professores e valorizar a profissão será determinante para recuperar quem a abandonou e atrair os jovens para os cursos de formação de docentes, garantindo que as escolas terão os professores que necessitam para responderem a todas as exigências com que se confrontam”.

Aos jornalistas, Francisco Gonçalves, secretário geral adjunto da Fenprof, destacou a luta dos professores e destas greves que “estão em crescendo”.

“Apesar de já terem passado um conjunto de meses desde o início da luta dos professores, de uma forma mais aguda, mantêm-se as reivindicações dos professores, porque ainda não houve resposta aos problemas que são reconhecidos por toda a gente”, disse.

O sindicalista lamentou ainda que exista uma “clara divergência” entre os pedidos dos professores e aquilo que o mistério propõe.

“Para os professores, a questão central é a graduação profissional, os professores percebem que há zonas do país mais necessitadas. O que é essencial para nós é que a alocação de recursos seja feita tendo em conta a graduação profissional, que é o que não acontece neste diploma que introduz um conjunto de ultrapassagens, como o não respeito pela graduação profissional”, explicou.

Francisco Gonçalves destacou ainda outras reivindicações, como a recuperação do tempo de serviço, a mobilidade por doença ou a falta de professores.

“Há milhares de alunos que estão sem ter os professores todos desde o início do ano. E o problema vai crescer nos próximos anos. A escola pública está confrontada com um problema de falta de professores, problema que vai crescer ao longo desta década e que se não forem tomadas pedidas, no sentido da valorização da profissão, o problema vai tornar-se insuportável e a qualidade da escola pública vai cair”, alerta.

Quanto à reunião com o Ministério da Educação já esta quinta-feira, o sindicalista diz que já seria uma “luz ao fundo do túnel” se “o governo assumir que recuperaria os seis anos, seis meses e 23 dias de forma gradual”.

“E pode ir além desta legislatura, nós percebemos o impacto orçamental que uma medida destas teria, mas isso reduziria as assimetrias. Na quinta feira, para além da correção das assimetrias, há também a matéria do artigo 79.º, relativamente à monodocência que estará em cima da mesa e todas as outras situações que infernizam a vida dos professores”, finalizou.

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