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Nasceu na Rua Direita, foi batizado na Sé de Viseu, partiu para o Brasil, casou, teve nove filhos e acabou padre. Pouco se conhece do padre doutor Jorge de Abreu Castelo Branco, mas o município de Pompéu, no Brasil, está a comemorar os 300 anos do seu batizado. Para Viseu não ficar de parte, a “perfeitura” mandou uma medalha para a Câmara de Viseu e outra para o Cabido da Sé, um presente que chegou via Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Com 31 mil habitantes, Pompéu é um município do estado de Minas Gerais e a sua história cruza-se com um ilustre até agora quase desconhecido de e em Viseu.
“Este reconhecimento teve destas coisas. Pouco ou nada sabíamos, fomos descobrir mais sobre o padre e agora vamos explorar esta relação”, admitiu o presidente da Câmara de Viseu. Fernando Rua disse ainda que além do interesse histórico, “que é muito”, vai também falar com a Diocese de Viseu para se encontrarem pontos de interesse que mereçam ser aprofundados.
Segundo o autarca, o que já se sabe é que o padre nasceu na Rua Direita, não se sabe bem quando, e há registo de ter sido batizado na Sé pelo padre Bernardo Soares em abril de 1723. Fez os estudos em Coimbra, onde se licenciou, e partiu para o Brasil. Foi aqui que casou e teve nove filhos. Quando ficou viúvo, dedicou a viad à Igreja e tornou-se padre.
Mas a ligação com Pompéu está relacionada com a sua quinta filha. Reza a história que Dona Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco enamorou-se de um capitão abastado e com ele casou, herdando assim uma fazenda com 40 km2 e que são hoje, aproximadamente, os mesmos do atual município de Pompéu, criado em 1938.
O presente para Viseu veio acompanhado de uma carta e a medalha que está cunhada com a fachada da Sé Catedral.