Distrito de Viseu em risco máximo de incêndio este fim de semana

O distrito de Viseu já entrou no risco máximo de incêndio. Esta sexta-feira, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou tal nível de alerta para os concelhos de Tabuaço, Penalva do Castelo, Mangualde e Nelas.

Já sob risco muito elevado estão hoje quase todos os concelhos da região, exceto Cinfães, Lamego, Resende, Vila Nova de Paiva, Oliveira de Frades, Vouzela e Mortágua, que apresentam risco elevado.

O risco de incêndio agrava no sábado (1 de junho) com Viseu, Carregal do Sal e São João da Pesqueira a juntarem-se aos concelhos com risco máximo. Praticamente todos os restantes municípios passam a ter risco muito elevado nesse dia, exceto Cinfães e Vouzela, que continuam com risco elevado.

Já no domingo (dia 2), Tabuaço, Penalva do Castelo e Mangualde continuam com alerta máximo. Com risco muito elevado nesse dia ficarão Viseu, Castro Daire, São Pedro do Sul, Tarouca, Moimenta da Beira, Penedono, Sernancelhe, Sátão, Tondela, Nelas, Carregal do Sal, São João da Pesqueira, Armamar e Santa Comba Dão.

Com risco elevado estarão Lamego, Vila Nova de Paiva, Oliveira de Frades, Vouzela, Mortágua, Resende e Cinfães.

No início desta semana, o IPMA já tinha alertado para a possibilidade de um aumento do perigo de incêndio rural. De acordo com os cálculos do instituto meteorológico, o perigo vai manter-se elevado em alguns distritos do país pelo menos até segunda-feira (dia 3).

Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O dispositivo de combate aos incêndios entra na segunda fase mais crítica este sábado. A 1 de julho, começa o período de mais mobilização dos meios. Só em Viseu Dão Lafões, o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR) Mais operacionais e mais meios aéreos no combate a incêndios florestais na região Viseu Dão Lafões.

Na fase Charlie, que decorre durante o mês de junho, estarão empenhados 603 operacionais. Já na fase Delta (1 de julho a 30 de setembro), o número aumenta para os 659. Já na segunda fase Charlie (1 a 15 de outubro), o dispositivo é reduzido para os 598 efetivos.