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Eduardo Salgueiro, um dos editores mais marcantes da literatura portuguesa, morreu há 30 anos

Editor era natural de Moimenta da Beira. Câmara homenageou o poeta, jornalista e editor no dia do aniversário da sua morte

 Eduardo Salgueiro, um dos editores mais marcantes da literatura portuguesa, morreu há 30 anos - Jornal do Centro
10.12.24
fotografia: Câmara de Moimenta da Beira
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 Eduardo Salgueiro, um dos editores mais marcantes da literatura portuguesa, morreu há 30 anos - Jornal do Centro
10.12.24
Fotografia: Câmara de Moimenta da Beira
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 Eduardo Salgueiro, um dos editores mais marcantes da literatura portuguesa, morreu há 30 anos - Jornal do Centro

A Câmara de Moimenta da Beira recordou esta terça-feira (10 de dezembro) o poeta, jornalista e editor Eduardo Salgueiro, natural do concelho, no dia dos 30 anos da sua morte.

Condecorado em 1988 pelo então Presidente da República, Mário Soares, como Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e considerado um dos editores mais marcantes da literatura portuguesa contemporânea, Eduardo Salgueiro destacou-se como responsável da Editorial Inquérito durante quatro décadas e meia (1936-1981).

Nesse período, lembrou a autarquia de Moimenta, o editor contribuiu para a cultura em Portugal “pelo distintíssimo trabalho em prol do acesso e da popularização do livro” sobretudo durante a época do Estado Novo.

Apesar de ter sido uma das editoras mais perseguidas e censuradas pelo regime, a Inquérito conseguiu editar 1.021 títulos e lançar para o mercado livreiro mais de cinco milhões de exemplares.

Eduardo Salgueiro foi “verdadeiramente um herói cultural que supriu as deficiências dos poderes públicos e contribuiu para a democratização da leitura, sendo a sua editora pioneira na divulgação de grandes obras e autores”, frisou a Câmara de Moimenta da Beira.

Entre os escritores divulgados pela Inquérito, estão os russos Tolstói – cuja obra-prima “Guerra e Paz” foi editada pela primeira vez em português pela Inquérito – e Dostoiévski, os ingleses Charles Dickens, Robert Louis Stevenson e Jane Austen, o francês Jean Cocteau, o norte-americano Mark Twain e os portugueses Manuel da Fonseca, Fernando Namora e Vergílio Ferreira.

Nascido em 1904, Eduardo Salgueiro faleceu a 10 de dezembro de 1994 aos 90 anos em Lisboa. Foi pai de três filhos: Emílio, que se tornou médico e professor de Medicina; Maria Eduarda, bióloga; e João, embaixador. Este ano, Rui Bondoso assinou o livro biográfico “O Editor Esquecido: Eduardo Salgueiro e a Editorial Inquérito”.

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