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Pedro Cálix
Nos dias de hoje, e infelizmente, a obesidade é considerada um problema que resulta de muitos fatores e é agravada pela cultura, história familiar, idade e sedentarismo. A obesidade infantil não é um problema das crianças, mas sim dos pais e da sociedade e se não for travada irá ser a muito curto prazo um dos maiores problemas de saúde pública no nosso país, havendo o risco de aumento da morbidade e diminuição da expetativa de vida.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade está relacionada com diversos problemas de saúde e compromete o bem-estar das pessoas colocando-as em risco.
A obesidade resulta de fatores genéticos (quando geralmente há mais obesos na família), distúrbios metabólicos (engorda-se desproporcionalmente à quantidade de calorias ingeridas) e ambientais (oferta e estímulo ao consumo de alimentos calóricos) contribuindo para graves consequências, tais como doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras.
Não há muitos anos atrás, numa outra geração e após as aulas, as crianças saiam das escolas e iam brincar nas ruas ou nos parques, andavam de bicicleta, patins, skate, subiam às árvores, onde queimavam as calorias que tinham acumulado durante o dia. Hoje, saem das escolas e “brincam” horas e horas com os seus telemóveis (sem qualquer controlo dos pais) sentadas no sofá das suas casas acompanhadas com lanches calóricos aumentando de forma significativa para o aumento de várias complicações na infância e na idade adulta e quando esta gordura se torna excessiva, a criança torna-se obesa.
Um estilo de vida fisicamente mais ativo é certamente o fundamento para uma estratégia de prevenção baseada no conceito de estimulação de um peso saudável. Para prevenir a obesidade, devem ser estabelecidos como alvos principais as crianças pequenas, os adolescentes e os adultos jovens.
Em relação à atividade física, geralmente a criança obesa é pouco hábil no desporto, não se destacando. O exercício é considerado uma categoria de atividade física planeada, estruturada e repetitiva. A aptidão física, é uma característica do individuo que engloba potência aeróbica, força e flexibilidade.
Depois de vários estudos, sabe-se hoje, que o exercício físico pode ser um fator protetor para uma série de males, entre os quais se destaca a obesidade, as doenças cardiovasculares, a diabetes, a osteoporose, a depressão entre outros …
A escola como instituição sempre foi aliada na prevenção da obesidade e o professor de Educação Física tem uma função muito importante na vida dos seus alunos, tanto de possibilitar uma aprendizagem nutricional e física, mostrando uma visão mais ampla dos benefícios de ter uma vida saudável e consequentemente mais feliz e a disciplina de Educação Física tem um papel fundamental no combate à obesidade infantil proporcionando vivências motoras agradáveis aos alunos fazendo com que a atividade física passe a ser vista como algo prazeroso e é esse o princípio para que a pessoa se torne fisicamente ativa.
Deixo algumas dicas de sucesso para combater a obesidade infantil, tais como:
– Jantar em família sem ver televisão e telemóvel;
– Usar o reforço positivo;
– Não usar a comida como recompensa;
– Passar tempo de qualidade em família – em casa ou na rua e sem o telemóvel;
– Dar a escolher alternativas saudáveis (entre duas peças de fruta, por exemplo, e não entre um gelado e uma maçã);
– Não ter tentações à mão (como bolachas, chocolates,…);
– Praticar uma média de 60 minutos de atividade física aeróbica moderada por dia para crianças e adolescentes.
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Pedro Cálix
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