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Jorge Marques
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Magda Matos
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Pedro Escada
A seca prolongada que se tem verificado, nos últimos anos, tem agravado as dificuldades da nossa agricultura e dos nossos agricultores.
Na região do Douro, nos últimos dez anos, segundo estudos divulgados, houve uma quebra de pluviosidade de cerca de 15%, em relação à década anterior.
O povo da nossa região sempre se confrontou com a falta de água para a agricultura e muitas vezes para o consumo doméstico. Contudo, as grandes transformações verificadas na nossa agricultura, nas últimas décadas, com a sua mecanização e modernização contribuíram também para aumentar a área de cultivo de regadio, principalmente da maçã.
Hoje, Armamar é um dos maiores municípios do país produtor de maçã, produz mais de 75.000 toneladas anuais. A produção de maçã tornou-se um dos principais rendimentos dos nossos agricultores. Maçã, vinho, cereja, azeite, castanha, vaga de sabugueiro tornaram-se os principais produtos da nossa região e as mais importantes actividades económicas.
A capacidade produtiva dos nossos agricultores está muito ligada à possibilidade de obterem água para regarem os seus pomares, todavia com o agravamento da seca aumentaram as dificuldades e as preocupações dos agricultores sobre o seu futuro.
A diminuição da pluviosidade e a falta de uma política eficaz que minimize os efeitos da seca contribuem para possíveis futuros constrangimentos.
Verificamos a falta de pequenas barragens e charcas que permitam reter e armazenar a água das chuvas que ainda vão caindo durante o Outono, Inverno e Primavera, para poderem ser aproveitadas nos terrenos agrícolas durante os períodos necessários para o desenvolvimento das plantas e seus frutos.
Quase toda a água das chuvas que corre nos nossos rios e ribeiros, que poderia aumentar e melhorar a qualidade da produção, vai para o mar sem que se faça o mínimo proveito da mesma.
As respostas dos governos para solucionar estes problemas têm sido poucas.
Várias propostas para criar mais barragens, para aumentar a capacidade de armazenamento das águas, indispensável para melhorar e aumentar a área de cultivo de regadio, na discussão e votação do Orçamento de Estado, para 2023, na Assembleia da República, foram rejeitadas pelo Partido Socialista (PS). Outras planeadas e aprovadas aguardam a execução das suas obras há bastantes anos.
A actual situação exige medidas de apoio à reposição e aumento da capacidade produtiva dos nossos agricultores.
É necessário construir mais barragens, mais charcas e apoiar e melhorar os regadios tradicionais que são essenciais para a sobrevivência da agricultura familiar, para melhorar os rendimentos dos nossos agricultores e contribuir para o aumento da produção nacional.
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Jorge Marques
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Magda Matos
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Pedro Escada
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Margarida Benedita