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Associação LGBTI Viseu “estuda” discriminação com inquérito online

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 Associação LGBTI Viseu “estuda” discriminação com inquérito online - Jornal do Centro
19.02.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Associação LGBTI Viseu “estuda” discriminação com inquérito online - Jornal do Centro
19.02.22
Fotografia: Jornal do Centro
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 Associação LGBTI Viseu “estuda” discriminação com inquérito online - Jornal do Centro

Desde 2019 que a Associação LGBTI Viseu lança inquéritos com o objetivo de recolher dados sobre casos de discriminação na comunidade. Para Ana Ferreira, porta-voz da associação, “esta é uma realidade muitas vezes silenciada mas que através deste inquérito se pretende conhecer para, de alguma forma, se poder atuar”.

Ana Ferreira conta que, quando arrancaram com a associação, há praticamente três anos, eram várias as pessoas que os abordavam, com esta e outras inseguranças.
“Somos uma associação pequena, começámos há pouco tempo, existimos desde 2018 em Viseu, enquanto associação com representação legal, desde 2020. Começámos a fazer algo mais pequeno e depois começámos a fazer isto. Chegavam-nos casos e as pessoas falavam connosco”, explica.

O grande objetivo é “perceber o que acontece no distrito de Viseu” e posteriormente, recolhidos os dados, “alertar os órgãos de soberania de que é urgente e necessário fazer alguma coisa”.

“Nós gostávamos que os resultados fossem levados a outras instâncias, que assim era sinal que enquanto associação estávamos a ser mais ouvidos, era sinal que as pessoas estariam a ter atenção a estes números e que não podem ser só números num papel”, destacou.

O inquérito que está disponível online (aqu) tem questões como: qual o tipo de descriminação; qual o tipo de relação que a pessoa tem, ou tinha, com a pessoa agressora; impactos da agressão na vida da vítima; ou se a vítima sabe onde pode fazer a denúncia de agressão.

O inquérito pode ser respondido até meados de agosto. Os resultados são apresentados no final do ano.

Último inquérito mostra que pandemia aumentou discriminação em ambiente familiares
Os resultados do último inquérito, relativos a 2020, estão disponíveis para consulta e vieram mostrar que a pandemia fez aumentar a discriminação em ambiente familiar.

“O que nós verificámos, e que se destaca mais, e estando em anos de pandemia, são os casos de descriminação por parte de familiares”, disse.

Ana Ferreira explicou ainda que estes números se podem dever ao facto de “as pessoas estarem em confinamento e estarem muito mais próximas com as entidades parentais e que muitas vezes não se apercebiam de questões como orientação sexual, expressão de género ou identidade de género”.

A porta-voz lamenta que a comunidade LGBTI não se sinta bem naquele que deveria ser o “porto seguro”.

“No lugar onde as pessoas se deviam sentir mais seguras, que é em casa, é onde efetivamente as pessoas se tem sentido menos seguras. Era lá que deviam ser cuidados, sobretudo porque falamos de pessoas jovens, algumas em idade escolar e dependentes, se não podem contar com a família, vão contar com quem? Em que tipo de adultos se irão eles tornar?”, questionou.

Ana Ferreira explicou que falamos de várias faixas etárias mas, regra geral, é entre os 18 e os 29 anos que se verificam mais casos de discriminação. “Não significa que não existam outras pessoas, de outras idades, a sofrerem de discriminação, mas a grande maioria que tem sido alvo de discriminação são as pessoas desta faixa etária”.

Descriminação à comunidade LGBT é ainda uma realidade
Ana Ferreira garante que vão continuar a realizar estes inquéritos, até porque a discriminação à comunidade LGBT é ainda uma realidade.

“Até nós somos olhados de lado na rua, ou em determinadas situações, portanto isso é uma realidade que acontece em Viseu e por isso é que vamos continuamos a fazer. No dia em que não seja necessária a nossa atuação será um dia feliz para muita gente, porque é sinal que as coisas estão bem, que não existe descriminação, mas acho que ainda estamos muito longe de que isso aconteça no país”, finalizou.

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