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Há sete candidatos à Câmara de Viseu para as próximas eleições autárquicas marcadas para 12 de outubro com a diferença, comparativamente, há quatro anos, de que o Bloco de Esquerda e o PAN saíram e o ADN entrou.
Nas listas entregues no Tribunal constam as candidaturas já conhecidas e amplamente divulgadas, especialmente pelas redes sociais, mas nestas eleições o partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) apresenta-se pela primeira vez à autarquia de Viseu com Paulo Alexandre da Costa Freire. Tem 43 anos e é gestor comercial.
Luís Rafael Cruz de Almeida, de 28 anos, é o mandatário da candidatura, e também o primeiro da lista que o ADN apresenta à Assembleia Municipal.
Em 2021, o PSD conquistou 46,68% dos votos (cinco mandatos) e o PS 38,26% (quatro mandatos). O Chega foi o terceiro partido mais votado, com 2,95%, e a IL o quarto, com 2,20%.
Para estas autárquicas, os partidos à “direita” contam com mais duas candidaturas, já que além do ADN também o CDS avança com Hélder Amaral a querer recuperar o lugar de vereador que já ocupou na Câmara de Viseu, além de Hélio Marta pela IL e Bernardo Pessanha (Chega).
À “esquerda”, o PS tem João Azevedo e a CDU Leonel Ferreira. O Bloco de Esquerda avança apenas com candidatura à Assembleia Municipal e a algumas freguesias do concelho.
Estes são os candidatos que querem “destronar” Fernando Ruas, o autarca do PSD que se recandidata a mais um mandato.
Com a entrada de candidaturas e rostos, os partidos fazem agora “contas” e “sondagens” ao que poderá ser o resultado eleitoral. A direita está repartida e isso pode retirar eleitores ao PSD, mas “as contas não são assim tão fáceis de se fazerem”, descrevem ao Jornal do Centro militantes de vários partidos que reclamam para si “mais valias”.
“Do que se pode dizer partidos à esquerda há o PS e a CDU. Poderia-se dizer que o PS ganha com alguns votos oriundos do Bloco, do Livre ou do PAN, mas os últimos resultados eleitorais não mostram uma tendência nesse sentido, por isso, qualquer análise pode ficar ferida ao tomarem-se como certas algumas ideias”, alertou um dos militantes.
No dia 12 de outubro, os eleitores irão votar para escolher os representantes das Assembleias Municipais, Executivos Municipais e das 3.259 Assembleias de Freguesia do país, número que reflete o aumento de freguesias após a reversão de várias uniões criadas pela reforma de 2012.