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A Barragem de Vilar atingiu na segunda-feira (16 de janeiro) a cota máxima de água armazenada. Segundo o mais recente relatório do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), a albufeira situada no norte do distrito de Viseu está agora com 100% de capacidade.
A barragem, que abastece os concelhos de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Tabuaço, registou uma subida de 1% face à semana passada. A situação é hoje bem diferente daquela que foi registada no verão do ano passado, quando a infraestrutura chegou a ter apenas 13% de capacidade.
Também de acordo com o SNIRH, ligado à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Barragem de Varosa, em Lamego, tem hoje a segunda maior cota do distrito, estando com 90% de capacidade, mais 2%. Já Ribeiradio, em Oliveira de Frades, baixou 6% e passou a ter 89% de água armazenada. Também Aguieira, em Mortágua e Santa Comba Dão, registou uma descida em comparação com os números anteriores, contando agora uma cota de 72%, menos 9%.
Por outro lado, a Barragem de Fagilde – que tem retido menos água nas últimas semanas devido à abertura das comportas por causa do elevado caudal do rio Dão e do risco de danos na infraestrutura – teve uma subida de 9%, passando a estar a 33% de capacidade.
As albufeiras portuguesas registam uma média de armazenamento de 84%, tendo o volume total armazenado aumentado 0,37% face à semana passada, mas três estavam a menos de 20%, segundo a Agência Portuguesa do Ambiente. Das 79 barragens monitorizadas em Portugal continental, 48 estavam com um volume de armazenamento entre 81% e 100%.
Treze bacias tinham capacidade entre 61% e 80%, seis entre 51% e 60%, duas entre 41% e 50% e sete entre os 21% e os 40% do volume total e três com menos de 20% da sua capacidade.
De acordo com a APA, verificou-se um aumento do volume armazenado em 10 bacias hidrográficas e a diminuição em cinco. Na segunda-feira, com menor disponibilidade de água estavam as bacias do Barlavento (12,3%), Mira (36,10%), Arade (41,8%), Alentejo (53,2%), Sado (54,2%), Sotavento (57,8%) e Mondego (69,1%).
Já as bacias do Tejo (94%), Douro (93,2%), Lima (89,5%), Vouga (89,4%), Guadiana 887,3%), Cávado (79,3%) e Oeste (77,7%) eram as que tinham os níveis mais elevados.
Os armazenamentos na primeira quinzena de janeiro por bacia hidrográfica apresentavam-se superiores às médias de armazenamento do mês de janeiro (1990/91 a 2021/22), exceto para as bacias do Mondego, Sado, Mira, Arade, Ribeiras do Barlavento e Ribeiras do Sotavento.