Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
O Natal é um momento de união, onde o amor se torna…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
Está dominado o incêndio que esta tarde reacendeu em Mangualde. Neste momento, estão a decorrer os trabalhos de rescaldo, que deverão prolongar-se pelas próximas horas. No local estão ainda 138 operacionais, apoiados por 40 viaturas.
Apesar de o reacendimento ter sido centralizado, o “arranque rápido” das chamas e o vento de rumo variado obrigaram a um reforço de meios. No local chegaram a estar perto de 200 operacionais, apoiados por três meios aéreos. O alerta foi dado às 14h18.
“O incêndio está dominado, decorrem agora os trabalhos de rescaldo que deverão prolongar-se pelas próximas horas. O reacendimento foi centralizado mas verificou-se um arranque rápido”, explicou ao Jornal do Centro Humberto Sarmento, 2º Comandante Operacional Distrital de Viseu.
Durante várias horas, os bombeiros combateram as chamas, que não chegaram a pôr em risco pessoas e bens, tendo lavrado em zona de mato e pinhal. Ainda assim, houve alguma preocupação com a povoação de Guimarães Tavares. Chegou também a ser ponderado o corte da A25, mas acabou por não ser necessário.
“A trajetória era em direção a uma povoação, mas a rápida intervenção dos meios acabaram por garantir a segurança de pessoas e bens”, explicou Humberto Sarmento.
Agora, seguem-se os trabalhos de rescaldo que podem ser mais demorados e de alguma dificuldade devido ao terreno acidentado, mas deverão estar concluídos durante a noite.
O incêndio, que voltou a preocupar os bombeiros no dia mais perigoso para fogos devido às condições atmosféricas adversas, deflagrou na madrugada de quarta-feira em Vila Mendo de Tavares, em Abrunhosa-a-Velha. Mais de 300 hectares arderam.
Em declarações ao Jornal do Centro, Marco Almeida, presidente da Câmara de Mangualde, disse acreditar que se tratou de um caso de fogo posto e quer que seja apanhada e responsabilizada a pessoa que terá ateado o incêndio.
O fogo teve início na madrugada de ontem, por volta das 2h00 da manhã, numa zona onde, conta Marco Almeida, “tinha estado pouco tempo antes a Unidade Local de Proteção Civil da freguesia de Tavares”.
“Até ao momento em que eles saíram, a situação estava totalmente calma e não havia sequer indícios de que poderia acontecer ali qualquer foco de incêndio. Mas fomos surpreendidos com o que depois veio a acontecer e que acabou em cerca de 300 hectares de área ardida numa mancha substancial, principalmente florestal e pinhal”, salienta o presidente da autarquia.