Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
O Natal é um momento de união, onde o amor se torna…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
Um vinho branco encruzado produzido pela Adega de Penalva do Castelo foi este sábado (21 de maio) distinguido como o título de Grande Vinho do Dão de 2021. O prémio foi atribuído durante mais uma edição do Dão Primores, que termina hoje no Solar do Vinho do Dão, em Viseu. A Adega de Penalva do Castelo recebeu em dois anos consecutivos o prémio de Grande Vinho do Dão. O ano passado ganhou com um tinto, touriga nacional, este ano viu galardoado um vinho branco. “Para chegarmos a este ponto temos feito um trabalho acentuado ao longo destes anos. Somos uma adega conhecida no país e em parte do mundo”, salientou José Clemente, presidente da Adega Cooperativa de Penalva do Castelo após a conquista do prémio. Em declarações aos jornalistas, o dirigente da organização de produtores, explicou que o vinho agora distinguido “vem de umas vinhas especiais da casta encruzado”, uma qualidade que agora é “muito procurada” e que está na “moda em vinhos brancos”. Para além das vinhas serem selecionadas, também as cubas onde foi acondicionado foram escolhidas pelo enólogo da adega de modo a fazer um vinho de excelência. “É um vinho leve, 13 graus, fresco, muito apetitoso para um bom almoço de peixe”, frisou José Clemente, revelando que este néctar só deverá ser colocado è venda em 2023. A expectativa é que saiam para o mercado 17.500 a 20 mil garrafas. A maioria delas, 60%, deve ser vendida em solo nacional. Apesar de satisfeito com este prémio, o dirigente da há 22 anos da Adega Cooperativa de Penalva do Castelo não esquece que 2021 foi um ano difícil. A chuva que caiu durante a vindima não facilitou a vida aos produtores. “A colheita foi afetada por aquelas chuvas em setembro, em plena vindima. Tivemos muitos problemas para fazer vinhos bons porque as condições climatéricas foram más”, disse. Elogios e apelos Presente na edição deste ano do Dão Primores, Rui Martinho, secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Regional, elogiou o Dão que o longo dos últimos anos “tem vindo a fazer um trabalho notável”, após “um período de alguma dificuldade”. “É uma das regiões emblema e de grandes vinhos nacionais. A qualidade a que os vinhos do Dão chegaram é extraordinária”, declarou o governante, natural de São João da Pesqueira, no norte do distrito de Viseu. Rui Martinho elogiou ainda o facto de 92% da produção de vinho no Dão ser certificada. “É um número notável, que reflete bem o trabalho que todos têm feito nesta região”, vincou. Recordando que 2020 foi um ano “particularmente difícil” para o mundo dos vinhos, com a chegada da pandemia, o secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Regional defendeu a necessidade de o setor continuar a apostar na promoção. “Queria aqui garantir em nome do Governo o reforço das dotações para a promoção que continuará a ser uma prioridade absoluta. As candidaturas apresentadas ao último concurso terão dotação suficiente para todas serem aprovadas. Se for necessário vamos reforçar esse apoio à promoção”, garantiu. Rui Martinho apelou ainda aos vários produtores presentes para usarem a marca “Wines of Portugal”, como forma “de promover a imagem” do nosso país “enquanto produtor de vinhos de excelência”.