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Buzinão e marcha lenta contra fecho da urgência de S. Pedro do Sul por falta de médicos

Serviço de urgência básica tem estado encerrado por falta de médicos. Petição com 1.600 assinaturas pede reposição do horário normal de funcionamento, mas não houve resposta, dizem organizadores

 Buzinão e marcha lenta contra fecho da urgência de S. Pedro do Sul por falta de médicos
27.11.24
Jornal do Centro
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 Buzinão e marcha lenta contra fecho da urgência de S. Pedro do Sul por falta de médicos
11.12.24
 Buzinão e marcha lenta contra fecho da urgência de S. Pedro do Sul por falta de médicos

Os utentes do serviço de urgência básica (SUB) de São Pedro do Sul vão fazer uma marcha lenta e um buzinão, no próximo dia 7 de dezembro, contra o encerramento frequente da unidade de saúde por falta de médicos.

A manifestação arranca às 10h00 e conta com partidas de Oliveira de Frades e Vouzela, concelhos que também são abrangidos pela valência. A concentração será feita no próprio SUB que, nos últimos tempos, tem fechado as portas por falta de médicos.

Uma situação que, segundo o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – que organiza o protesto –, não mudou para melhor. De acordo com os organizadores, o SUB de São Pedro do Sul tem continuado a encerrar sobretudo às segundas-feiras, deixando mais de 48 mil utentes sem resposta. “Quando está aberto, o atendimento é feito apenas por um médico”, acrescentam.

Entretanto, mais de 1.600 pessoas assinaram uma petição a exigir a reposição do horário normal de funcionamento do serviço de urgência, tendo sido entregue em fevereiro deste ano à ULS Viseu Dão Lafões. No entanto, lamentam os promotores do protesto agora marcado, “continuamos sem resposta”.

“Não podemos aceitar que nos neguem o direito à saúde e fiquemos à mercê de clínicas privadas e urgências a dezenas de quilómetros, sem transportes públicos para lá chegar”, revindicam exigindo o funcionamento regular do SUB, a contratação de mais médicos e o investimento no Serviço Nacional de Saúde.

O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos recorda que esta não é a primeira manifestação sobre o SUB de São Pedro do Sul e lamenta declarações recentes do presidente da Câmara, Vítor Figueiredo, que, numa reunião do executivo em outubro, disse que chegou a ver manifestações “no passado”, mas que agora não as vê.

“Vejo o povo todo muito pacífico, significa que as coisas poderão estar bem. Mas a situação neste momento é igual ou pior”, terá dito o autarca, de acordo com os organizadores do protesto que dizem que chegou a altura de voltar a ouvir a voz dos utentes.

O SUB de São Pedro do Sul serve as populações dos concelhos de São Pedro do Sul, Vouzela, Oliveira de Frades e parte de Castro Daire.

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