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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Há ainda muito a fazer para revitalizar o centro histórico de Viseu, disse Maria Isabel Júlio, membro da Assembleia de Freguesia de Viseu eleita pelo PS.
A socialista entende que a parte mais antiga da cidade está deprimida. Em declarações aos jornalistas proferidas ontem (16 de maio), a cabeça de lista do PS para a freguesia nas últimas autárquicas criticou a “inação política” em torno do casco velho de Viseu.
“O centro histórico é o coração da cidade de Viseu e é a sua principal matriz urbana, identitária e distintiva. Nos finais do século XX e inícios do XXI, o centro histórico foi acentuando uma depressão socioeconómica e demográfica muito significativa. Com o abandono, o edificado comercial e habitacional sofreu uma degradação considerável, a par das ruas desertas”, disse.
Maria Isabel Júlio argumentou que, nos últimos 30 anos, a requalificação e revitalização do centro histórico “têm sido propaladas como uma prioridade da governação autárquica de Viseu, quer no município quer na freguesia”. “Porém, o insucesso ou a inação política é bem sentida pelos viseenses”, acrescentou.
Em conferência de imprensa, a socialista disse que há muito a fazer em infraestruturas, equipamentos públicos, pessoas e comércio e deixou ainda várias questões ao executivo da Câmara.
“Em tempos não muito distantes, a Câmara tinha a intenção de ali instalar uma residência para estudantes. Porque não voltar a repensar nessa hipótese, em vez de a encerrar na gaveta? O município também pretendeu instalar a Polícia Municipal. Porque razão nunca mais se ouviu nada sobre este assunto? Já não faz falta?”, interrogou.
Maria Isabel Júlio lembrou também que o atual presidente da Câmara, Fernando Ruas, “quis instalar um jardim de infância e uma escola no centro histórico”. “Será que ainda tem essa intenção? Porque não instalar uma creche?”, perguntou.
A socialista lembrou ainda sobre a intenção de candidatar o centro histórico a Património da Humanidade, questionando se o processo vai continuar, e sugeriu também “encerrar as principais praças, como a Praça D. Duarte e o Largo Pintor Gata, nos meses de verão”. “Alguém está a falar com os comerciantes sobre isso?”, questionou.
Maria Isabel Júlio criticou ainda os preços do arrendamento no centro histórico, defendendo habitação mais acessível para as pessoas que queiram viver na zona. “Temos a necessidade de voltar a trazer pessoas para residir no centro histórico. Queremos habitação para os viseenses de todas as idades, com rendas que estes possam pagar e não com as exorbitâncias que hoje são pedidas em muitos casos”, defendeu.
O Jornal do Centro aguarda uma reação da Câmara de Viseu.