No coração do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, há…
Reza a lenda que foi um árabe, há mais de mil anos,…
Seguimos caminho por Guimarães, berço de Portugal e guardiã de memórias antigas….
A Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões (CIM VDL) anunciou a substituição de viaturas mini por autocarros normais em algumas linhas da rede Mobi, na sequência de várias queixas de utentes por sobrelotação e horários desfasados. A entidade explicou ainda que foram realizados ajustamentos de horários e que a operação é monitorizada diariamente em colaboração com o operador, a Transdev, e os municípios.
Nos últimos dias, passageiros denunciaram situações de autocarros que circulavam cheios, deixando pessoas nas paragens e prejudicando alunos nos horários escolares.
“A minha filha passou por uma situação muito grave. Por volta das sete e tal da tarde, em Viseu, o autocarro que devia trazê-la para Canas de Senhorim vinha completamente cheio. Na realidade, não era um autocarro grande, mas um veículo ligeiramente maior do que uma carrinha de passageiros. O autocarro já estava cheio com pessoas sentadas e em pé, a motorista não parou e era o último do dia. A minha filha, como muitos outros, teve de recorrer à família para conseguir regressar a casa”, contou Fernando Giestas, relatando um episódio da última semana, situação que não aconteceu uma só vez e que também foi relatada por outras pessoas que se dirigiam para outros locais.
Outro caso reportado foi o de Lurdes Silva, de Tondela, que alertou para atrasos e desfasamento de horários: “A minha filha entra às 8h30 na escola e há dias em que chega 30 a 40 minutos atrasada por causa do autocarro. Isto está a prejudicá-la”, lamentou.
Estes relatos referem-se à semana entre 21 e 26 de setembro, já depois da CIM ter emitido um comunicado reconhecendo constrangimentos iniciais, mas garantindo que estavam a ser monitorizados.
O secretário executivo da CIM, Nuno Martinho, confirmou que medidas adicionais já foram implementadas e que o serviço encontra-se normalizado. “Até ao final da semana de 19 de setembro, cerca de 90% dos problemas identificados, nomeadamente lotação das viaturas e cumprimento de horários, já estavam resolvidos. Na semana seguinte, completámos a resolução de todos os problemas e desde sexta-feira, 26 de setembro, monitorizamos diariamente a operação sem registar situações significativas”, explicou.
Nuno Martinho sublinhou ainda que a adesão à rede Mobi tem sido elevada, em parte devido ao passe único regional de 20 euros. “No início surgiram algumas dificuldades, que podemos chamar de dores de crescimento, mas agora os problemas estão resolvidos. Podem surgir constrangimentos pontuais, mas não de forma sistémica”, sustentou.
A rede Mobi abrange atualmente mais de 170 linhas, com milhares de paragens e horários. Entrou em funcionamento em junho, com a maioria das queixas apresentadas a ocorreram com a entrada do novo ano letivo.
“Estamos todos os dias a trabalhar para melhorarmos cada vez mais o serviço. E esta semana vai ser melhor que a anterior e a próxima semana vai ser melhor do que esta. E vamos estar sempre a corrigir. A CIM está, enquanto Autoridade de Transportes, junto do operador, a monitorizar todos os dias os problemas que nos vão sendo identificados”, concluiu o secretário executivo da CIM.