Com a chegada do outono, é altura de saborear os ingredientes da…
A Comunidade Intermunicipal do Oeste deu as boas vindas ao ‘Post Tour…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
Pedro Escada
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
A realidade nacional reclama uma política que, no imediato, ponha um travão ao aumento do custo de vida.
Primeiro foi o aproveitamento da pandemia pelos grandes grupos económicos. Enquanto acumulavam lucros colossais, os trabalhadores eram atingidos nas suas condições de vida e direitos.
Agora está em curso um processo de aproveitamento da guerra e das sanções para, mais uma vez, desencadear um brutal aumento de preços e o corte real dos salários e das pensões e reformas. O que se traduz na continuação do empobrecimento real dos trabalhadores.
Isso já se vê com a especulação dos preços da energia, com as empresas petrolíferas que compraram o combustível a preços de há meses, a vendê-lo hoje a preços muito mais elevados, como os trabalhadores, os reformados, os pequenos e médios empresários estão a sentir. Mas também o alastramento desta tendência a outros bens e serviços, nomeadamente na alimentação, vestuário ou, entre outros, na habitação (o aumento da inflação este ano já ultrapassou os 5%).
A resposta imediata ao aumento do custo de vida reclama medidas de controlo e fixação de preços e o aumento geral de salários e pensões.
Nesse sentido, o PCP apresentou na Assembleia da República várias propostas. Por um lado, para regular preços máximos de combustiveis. Por outro, para reduzir o IVA e o ISP da energia e dos combustíveis. Mas também propostas com o objectivo de aumentar a produção nacional em particular nos produtos agro-alimentar.
Como a vida comprovou nos últimos anos o aumento dos salários e das pensões é essencial para os trabalhadores e as suas famílias, os reformados e pensionistas. Mas é igualmente decisivo para o futuro do País.
Numa altura em que todas as previsões apontam para o aumento da riqueza criada no nosso país, em que os grandes grupos económicos acumulam e distribuem lucros colossais, em que aumentam as desigualdades, não se pode aceitar o ataque ao nosso poder de compra, aos nossos salários, aos nossos rendimentos.
Contudo as medidas anunciadas pelo Governo não vão nesse sentido, não enfrentam os problemas que estão na raiz desta situação, fogem ao que de essencial se exige.
Recusam qualquer medida de aumento dos salários e das pensões. Optam por reduzir impostos sem fixar preços máximos (como nos combustíveis), permitindo que os grupos económicos continuem a aumentar os preços de forma especulativa. Não intervem no sentido de travar o agravamento dos custos dos factores de produção (designadamente a energia ) e das margens de intermediação da grande distribuição.
A subida imparável dos preços associada a lucros fabulosos por parte dos grandes grupos económicos não são uma inevitabilidade. A instigação e o aproveitamento da guerra e das sanções só pode ser combatido com uma inversão de políticas.
A luta, o esclarecimento, mobilização, organização e unidade dos trabalhadores, dos pensionistas, dos reformados, dos pequenos e médios empresários, são o factor determinante para avançar nos direitos, forçar o aumento geral dos salários, alcançar uma mudança de rumo que garanta o desenvolvimento do país, a paz e a justiça social.
Os trabalhadores e o povo podem contar com o PCP, força imprescindível e decisiva de transformação social que é, sempre determinado e combativo no cumprimento do seu papel na defesa dos interesses populares, por uma política patriótica e de esquerda, por uma democracia avançada, pelo socialismo. E já amanhã, e todos os dias, estaremos na primeira linha do combate.
por
Pedro Escada
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Helena Barbosa
por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca