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A Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão desenvolveu um estudo que foi agora publicada na revista internacional “Ciência e Técnica Vitivinícola” e que permite o cálculo da estimativa da incerteza de medição associada ao resultado de análise sensorial do vinho.
Em comunicado, a entidade refere que este facto “assume uma posição de referência no panorama vitivinícola e posiciona-se na vanguarda do que demais evoluído se faz em todo o mundo no domínio da análise sensorial e avaliação de conformidade dos seus produtos”.
Os resultados e os valores de incerteza “vêm permitir avaliar o desempenho do painel de provadores e estabelecer o nível de risco (falsa aceitação e falsa rejeição e pressupostos estatísticos) associado à regra de decisão utilizada na emissão de declarações de conformidade”.
A CVR Dão refere que os seus agentes económicos “beneficiam de um assinalável progresso nos níveis de credibilidade associados aos resultados e às decisões da análise sensorial deles decorrentes”. “Sem este recurso, os resultados de avaliação sensorial não podiam ser inequivocamente comparados, seja entre si, seja na comparação com valores de referência fornecidos numa especificação ou numa norma”, explica.
Segundo a CVR, o estudo publicado vai possibilitar de forma inovadora “a apresentação e a estimativa da incerteza nos ensaios sensoriais”, prevendo a aplicação do conceito de incerteza de medição “na avaliação da conformidade e na quantificação do risco associado a decisões, sejam decorrentes da análise sensorial ou de qualquer outro tipo de análise laboratorial”.
“As medições de provadores treinados são consideradas medições objetivas, em oposição às medições subjetivas de pesquisas, onde uma avaliação de gosto ou preferência por um produto em relação a outro é medida. O conceito de incerteza de medição desempenha uma importância fundamental na análise sensorial – assim como em todas as outras áreas de interpretação de dados”, explica o especialista Manuel Maria Pinto, autor do artigo.
Como consequência destes requisitos, a CVR escreve que as entidades do setor do vinho “devem demonstrar a qualidade dos resultados que produzem e, em particular, a sua adequação aos fins a que se destinam, contribuindo para um maior grau de confiança nos mesmos”.