Já tem ementa para a sua mesa de Consoada? Temos a sugestão…
Com a descida das temperaturas, os cultivos necessitam de mais tempo para…
Antes de começar a renovação de qualquer divisão na sua casa, é…
por
Rita Mesquita Pinto
por
Jorge Marques
por
Diogo Pina Chiquelho
Como a generalidade dos portugueses, acompanhei a discussão e a votação do orçamento do Estado para 2022. Face à evolução do debate e a tomada de posição que cada partido ia assumindo, no seu pleno direito democrático e dentro daquilo que politicamente é correto, não surpreendeu ninguém, a sua reprovação na generalidade.
Por estes tempos, vivemos em Portugal um período, em que, com rigor, ninguém pode assumir, que não voltaremos a sofrer, com os efeitos devastadores de um novo crescimento da pandemia COVID. As consequências que resultam da escassez de matérias-primas, de alguns produtos, só por distração não se pondera, que terá implicações negativas no crescimento das economias. A subida do preço da energia, também impulsiona a inflação e as taxas de juro.
Para além de tudo isto, tenho escrito nestas minhas humildes crónicas, que considero o PRR, uma oportunidade única, talvez a última, para mudar estruturalmente o país, permitindo que sejamos mais competitivos nos mercados onde atuamos e, desta forma, criar mais riqueza, para mais podermos distribuir. Está em causa, fazer crescer o bolo, para aumentar o tamanho de cada fatia, em alternativa ao crescimento da nossa fatia, com diminuição da fatia dos outros…
Eu também escuto, o que os especialistas dizem sobre as consequências do chumbo do orçamento. É verdade, que o país não vai parar, que podemos ter uma gestão orçamental por duodécimos, que não há problemas com o PRR. Pois, mas não é a mesma coisa… Como se gere uma casa que precisa de correções, com os mesmos instrumentos do passado? Fica para depois! É sempre este o nosso lema.
O PRR é quase, o tal almoço grátis, mas falta o quase… o recebimento de novas tranches, está condicionado ao cumprimento de determinados objetivos, nomeadamente de prazos, que ficarão desde já em causa. É certo, que se espera que a UE nos venha a conceder tolerância de prazo, mas há algo que não se pode evitar: mais atraso no atraso de competitividade que já levamos…
O orçamento é um instrumento de política, que qualquer governo necessita. Se era mau (cada um terá a sua opinião, infelizmente, muitas vezes associada apenas à cor política em que se milita ou de que se gosta), os portugueses saberiam penalizar, numas próximas eleições, quem o votasse favoravelmente.
Como reagirão os mesmos portugueses, quando num próximo ato eleitoral, mais uma vez, se vier badalar a importância da estabilidade, que na minha opinião e neste enquadramento económico, financeiro e social, se deveria ter sobreposto ao politicamente correto? Espero que a reação, não seja, ainda mais abstenção…
por
Rita Mesquita Pinto
por
Jorge Marques
por
Diogo Pina Chiquelho