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A doença pneumocócica é causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae, também conhecida como Pneumococo, que, ao infetar o organismo, pode causar um amplo espectro de doenças, desde otite, pneumonia, meningite e até infeção generalizada do sangue. A infeção por esta bactéria pode ocorrer em qualquer faixa etária, sendo que os grupos mais frequentemente afetados são crianças no 1º ano de vida e pessoas adultas com mais de 65 anos de idade.
A infeção por Pneumococo é uma das causas mais importantes de doença e mortalidade em todo o mundo, sendo responsável, segundo a OMS, por aproximadamente 1.6 milhões de mortes por ano. Em Portugal Continental, entre 2000 e 2009, a pneumonia adquirida na comunidade representou 3,7% do total de internamentos na população adulta.
A doença pneumocócica é mais frequente nos meses de inverno e os quadros mais graves ocorrem normalmente em adultos com mais de 65 anos, fumadores, consumo excessivo de álcool, diabéticos ou doentes com doenças crónicas dos pulmões, coração, fígado e rins, doentes com diminuição das defesas do organismo (HIV, neoplasias, tratamento com imunossupressores, etc.) ou doentes sem baço ou com doença que afete o baço.
O Pneumococo transmite-se de pessoa para pessoa, através das gotículas emitidas com a tosse e espirros e através do contacto com secreções respiratórias de uma pessoa infetada pela bactéria.
A infeção pela bactéria Streptococcus pneumoniae manifesta-se através de inúmeros sintomas, dependendo da gravidade da doença. Os mais comuns incluem tosse com expetoração, dificuldade respiratória, febre e dor no peito. Ao contrário de algumas doenças como o sarampo ou a varicela (em que o corpo cria imunidade duradoura e é pouco provável que voltemos a ter a doença), a doença pneumocócica pode ocorrer mais que uma vez ao longo da vida do indivíduo, uma vez que existem dezenas de variantes do Pneumococo e cada uma delas exige ao sistema imunitário que se adapte e desenvolva novas defesas.
A doença pneumocócica pode ser tratada com recurso a antibióticos que devem ser sempre prescritos por um/a médico/a após recolha da história clínica e exame físico. No entanto, o Streptococcus pneumoniae é bastante adaptável e pode desenvolver resistência aos antibióticos. Por isso, é essencial focarmos a nossa atenção na prevenção da doença.
Será sempre importante a pessoa ter hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação equilibrada e exercício físico regular, e manter a vigilância e tratamento das suas doenças crónicas junto da equipa de saúde. São ainda essenciais as medidas de higiene e etiqueta respiratória, sempre que estiver doente ou em contacto com pessoas com sistema imunitário comprometido.
No entanto, é de assinalar que a doença pneumocócica é a principal causa de morte que pode ser prevenida através da vacinação, sendo esta a nossa maior arma para a prevenção da doença. A vacina anti-pneumocócica está disponível em Portugal e é comparticipada em determinados grupos de risco. Mas então quem deve ser vacinado? Depende da idade e dos fatores de risco de cada individuo;, a vacina está indicada nas seguintes situações:
Pessoas saudáveis com idade ? 65 anos
Fumadores e/ou consumidores excessivos de álcool
Pessoas com doenças crónicas como diabetes ou com doença dos pulmões, coração, baço, fígado e rins
Doentes com sistema imunitário comprometido
Doentes candidatos a transplante ou transplantados
Residentes em lares ou outras instituições
A vacinação ocorre normalmente nos meses de Outono/Inverno. No entanto, pode ser feita sempre que estiver indicada de acordo com o aconselhamento médico. Para a pessoa adulta saudável com idade ? 65 anos está indicado vacinar apenas uma vez. Se a vacinação ocorreu antes dos 65 anos ou se tiver alguma das situações já referidas, diminuição das defesas, fumador/a ou residente em lar, deve falar com a sua Equipa de Saúde Familiar e discutir o melhor esquema vacinal para a sua situação específica.
Quando é possível, é melhor prevenir!
Vera Abreu – Médica, IFE Medicina Geral e Familiar, USF Cidade Jardim, em colaboração com a UCC Viseense
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