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Douro já vindima com perspetivas de uma boa colheita

Na Vinha dos Sete Anos, em Armamar, a vindima só começa em setembro. Até lá fazem-se os controlos de maturação e os preparativos na adega

 Douro já vindima com perspetivas de uma boa colheita
22.08.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Douro já vindima com perspetivas de uma boa colheita
04.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Douro já vindima com perspetivas de uma boa colheita

Alguns produtores do Douro já iniciaram as vindimas, com expectativas de uma “boa colheita”, em quantidade e qualidade, e uma aposta crescente em vinhos menos alcoólicos para abrir novos mercados para este setor em crise de vendas.

“Foi um ano sereno, em que choveu e não tivemos temperaturas muito elevadas a não ser agora em agosto. Os mostos estão muito equilibrados e realmente prometem vinhos muito bons”, afirmou Justina Teixeira, produtora em Mesão Frio, distrito de Vila Real.

Na Quinta da Barca, a vindima começou esta semana e as uvas foram selecionadas para os espumantes e vinhos brancos e rosés. A produtora perspetiva um aumento de produção na ordem dos 20% comparativamente com 2023 e, segundo, frisou, será também “uma colheita de qualidade”.

A Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID) prevê uma colheita entre as 232 mil a 264 mil pipas (550 litros cada), apontando para uma produção acima da média, que poderá chegar a valores próximos de 2023, que foi de 255 mil pipas.

Mantendo o “cunho do Douro e da quinta”, Justina Teixeira referiu que procura produzir vinhos “mais frescos, mais equilibrados, mais leves e que, neste momento, vão ao encontro daquilo que os mercados nacional e internacional pretendem”.

É também por isso que este ano, pela primeira vez, a quinta duriense vai comprar uvas brancas a produtores locais.

“Já não temos praticamente para venda brancos de 2023. Já fizemos as uvas brancas da nossa quinta e entretanto comprámos a outros viticultores para podermos ampliar a nossa quantidade de vinho branco”, referiu.

Justina Teixeira disse que sentiu um decréscimo nas vendas de tintos, explicando que, nestes vinhos, 2023 já foi um ano em que as gamas de entrada se tornaram mais leves, embora se mantenha a aposta nos tradicionais vinhos do Douro, com maior grau alcoólico e mais encorpados.

Na Vinha dos Sete Anos, em Armamar, a vindima começa em setembro. Até lá fazem-se os controlos de maturação e os preparativos na adega. Nos oito hectares de vinha colhem-se cerca de 20 mil garrafas.

Mónica Araújo disse que as perspetivas de vindima “são boas”, com “vinhos bastante equilibrados” em consequência das condições meteorológicas favoráveis.

“É um ano bom para vinho, um ano excelente”, frisou a produtora, que disse não saber se é “feliz ou infelizmente” que há muitas uvas, porque há, realçou, “muitas dificuldades de escoamento e na entrega de uvas às casas exportadoras”.

Mónica Araújo considerou que as expectativas para o Douro “são péssimas”, referindo que a sua produção é maioritariamente vendida para o mercado nacional e que nota um decréscimo nas vendas.

“Perdeu-se poder de compra”, realçou, considerando que a aposta tem de ser na qualidade do produto e que “baixar os preços não é opção”, porque os produtores “já estão bastante espremidos”.

Por isso, na região, a luta é “por um preço justo” na venda do produto que resulta de um ano inteiro de trabalho.

Mónica Araújo vinifica uvas para vinhos tintos e brancos e vende a parte correspondente ao benefício, ou seja, a quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar à produção de vinho do Porto em cada vindima.

No seu caso, a venda da uva beneficiada está “assegurada, ainda que sem preço”.

Nas vinhas da Quinta da Barca andavam hoje 10 trabalhadores. A mão-de-obra é apontada por muitos produtores como a principal dificuldade.

“Como começámos cedo, conseguimos mão-de-obra portuguesa, mas quando começarem outras vindimas poderá ser mais difícil porque as pessoas são poucas e teremos que fazer uma gestão mais cuidadosa”, salientou Justina Teixeira.

Para o arranque da vindima na Quinta do Cabeceiro, na Sobreira, concelho de Murça, António Ribeiro contratou trabalhadores de aldeias vizinhas e ainda estrangeiros, três timorenses e quatro nepaleses.

“Temos grande dificuldade de arranjar trabalhadores e eu estou mesmo a ponderar reduzir à área da vinha precisamente por causa disso”, afirmou à Lusa, referindo ter sete hectares de vinha.

Ali já se cortaram as uvas brancas para vender a uma empresa e, agora, será para produção própria. A vindima dos tintos deverá arrancar dentro de 10 dias.

António Ribeiro perspetiva uma boa colheita, embora com menos uvas do que no ano passado, o qual classificou como “excecional” em termos de produção e em que colheu 82 pipas de vinho.

O ano agrícola não foi, descreveu, muito difícil em termos de tratamentos na vinha, embora há cerca de um mês se tenha verificado algum escaldão das uvas devido ao calor.

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