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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
Faltam muitos enfermeiros na região de Viseu, diz o presidente da Ordem dos Enfermeiros do Centro, Ricardo Correia de Matos. Esta quinta-feira (12 de maio), assinala-se o Dia Internacional do Enfermeiro.
Em declarações ao Jornal do Centro, Ricardo Correia de Matos diz que, em Viseu, a situação “não está muito diferente do resto do país com uma carência enorme de profissionais de saúde e uma sangria quase diária de profissionais altamente competentes do Serviço Nacional de Saúde”.
“A realidade não é a mesma que se verificava em 2016 e 2017, quando a grande parte dos profissionais a emigrar eram os recém-formados. Hoje, já não é assim. A maior parte dos emigrantes aponta para profissionais altamente diferenciados com 10, 15 anos de experiência, o que representa uma perda absolutamente determinante para a prestação de cuidados”, afirma.
À carência e saída de profissionais, soma-se o elevado número de enfermeiros ausentes do trabalho, com “uma taxa elevadíssima de absentismo”, admite o presidente da Ordem dos Enfermeiros do Centro.
Segundo Ricardo Correia de Matos, o absentismo situa-se, em média, “entre os 18 e os 20 por cento em algumas instituições”. “Isso significa que, todos os dias, temos cerca de 18 por cento de enfermeiros ausentes das instituições de saúde, o que traz um impacto devastador”, sublinha.
O presidente da secção da Ordem diz que a classe tem vários desafios pela frente, afirmando que Portugal está atrasado em comparação com outros países como o Reino Unido, “onde os sistemas de saúde são mais consolidados no trabalho de equipa interdisciplinar, visando sobretudo os melhores resultados de saúde”.
“Nós vivemos ainda num sistema muito centrado no tratamento da doença, com muita dificuldade em se libertar das amarras da ineficiência. Há aqui muito trabalho para fazer”, disse acrescentando que estes profissionais podem ter um papel decisivo no desenho das próximas políticas públicas de saúde.