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O presidente da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, Fernando Ruas, concorda com as CIM das Regiões de Leiria e de Coimbra na defesa de um aeroporto para a zona Centro, cuja localização não foi definida. O autarca de Viseu considera que o Aeródromo do concelho poderá ser uma opção.
As comunidades intermunicipais de Coimbra e Leiria anunciaram esta semana a criação de um grupo de trabalho para sustentar a criação deste aeroporto. A região Centro é a única do país sem uma infraestrutura aeroportuária.
Em declarações ao Jornal do Centro, Fernando Ruas diz estar disponível para debater a futura localização da infraestrutura, mas considera que Leiria não pode ser opção.
“Há um aeroporto em Lisboa, outro no Porto e há uma vasta região que está a descoberto. Agora, parece-me que, sendo necessário e havendo essa predisposição, esse aeroporto não pode ficar na zona de Leiria porque, para alguém de Viseu ir até lá, mais vale ir a Porto”, afirma.
O também presidente da Câmara de Viseu acrescenta que foi contactado pelo presidente da CIM Beiras e Serra da Estrela, “que também mostrou a sua posição, que é coincidente com a nossa”.
O autarca também sustenta que o Aeródromo Gonçalves Lobato podia subir a aeroporto e lembra que já foi realizado “um investimento grande” na infraestrutura.
“As negociações que já tínhamos tido com as CIM Douro e Serra da Estrela apontavam naturalmente para Aeródromo de Viseu tem de ser alavancado, defende presidente da Câmara de Viseu. Mas estamos disponíveis para participar nesta discussão, sem condições previamente definidas, e querendo o melhor para a região”, diz.
Fernando Ruas garante que, nas conservações, irá defender Viseu, mas também disponível “para outras soluções que beneficiem esta vasta região em que estamos inseridos”.
Leiria e Coimbra propõem discussão sem bairrismos
O presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, Gonçalo Lopes, que defende a abertura ao tráfego civil da Base Aérea n.º 5, em Monte Real, no concelho de Leiria, salientou que foi acertado por unanimidade entre os autarcas a importância de a região Centro ter uma infraestrutura aeroportuária que sirva este território.
“Isso é algo que queria sublinhar e por isso saio muito contente. Saímos reforçados, porque a região Centro hoje ganhou”, considerou, defendendo que a localização de um eventual futuro aeroporto “deve ser aprofundada em futuras reuniões” com a presença de outras CIM, especificando o Médio Tejo e o Oeste, com “forte pendor turístico”.
Para Gonçalo Lopes, presidente da Câmara de Leiria, a localização “deverá ser sempre a mais consensual possível dentro deste território”, sob pena de esta discussão se prolongar eternamente e passarem “mais 40 anos sem se conseguir construir aeroporto nenhum”.
“Temos de estabilizar dentro de determinado tipo de padrões, posições comuns e unânimes, para podermos sair daqui fortes e unidos e não provocar qualquer tipo de desunião”, frisou, para assinalar que “este é um esforço muito grande que só se consegue na base do diálogo, do debate, dos compromissos escritos”.
Já o presidente da CIM Região de Coimbra, Emílio Torrão, rejeitou que esta questão possa ser debatida “ao nível de bairrismo”, propondo partir de “peito aberto” e “forma livre” para a discussão com outras CIM que, além de Viseu Dão Lafões, também incluem as do Médio Tejo, Beiras e Serra da Estrela e Oeste.
“Não podemos condicionar os outros à nossa vontade bairrista. Temos de estar abertos a ouvir outras sensibilidades e acreditamos que juntos somos muito mais concretizadores no desígnio que queremos de um aeroporto na região Centro”, declarou.