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Joaquim Alexandre Rodrigues
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O presidente da Câmara de Viseu não acredita que as obras de requalificação e duplicação do IP3 , como anunciou esta semana no Parlamento o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, isto se “tudo correr bem”.
Em declarações aos jornalistas após a reunião do executivo desta quinta-feira (12 de maio), Fernando Ruas disse que há “falta de definição do que deve ser feito” e que acredita que a obra na estrada Viseu-Coimbra vai derrapar ainda mais. “Eu não acredito que sejam lançadas as obras todas até essa data (2025), quanto mais concluir”, referiu.
O presidente da Câmara afirmou ainda que não tem visto nenhum desenvolvimento significativo na obra, cujo prazo para concluir estava inicialmente previsto para 2024, criticando a “falta de estratégia” no início da requalificação para alguns pontos da estrada como os de Santa Comba Dão, onde existem termas, e da Livraria do Mondego.
No Parlamento, Pedro Nuno Santos disse que o troço Santa Comba Dão-Viseu tem o projeto de execução já concluído, prevendo lançar a empreitada “no segundo semestre deste ano”. Neste troço, Fernando Ruas lamentou que esteja em cima da mesa passar o IP3 na zona de Santa Comba pelo atual traçado.
“Não percebo o porquê daquela solução, nem percebo porque é que a estância termal, que deve ser preservada, não fica melhor servida se lá passar uma via rápida ao lado e se não é possível arranjar um canal que não colide com ela”, disse.
Fernando Ruas criticou ainda o facto de a zona da Livraria do Mondego, em Penacova, ter ficado de fora das obras de duplicação. O presidente da Câmara de Viseu falou num remendo e insistiu na construção de uma nova autoestrada Viseu-Coimbra.
“Quando se definiu o perfil da autoestrada, que foi o que tinha sido prometido, havia de se arranjar uma solução para a Livraria do Mondego. Podem-se fazer as melhorias e têm sido feitas algumas nesta ligação, mas se não for resolvido o problema do estrangulamento na Livraria, ficamos sempre com uma ligação coxa e acho que merecíamos rever e repor a autoestrada. Eu preferia pagar por uma ida a Coimbra e ter a autoestrada”, disse.
Ainda sobre estradas, o autarca de Viseu criticou o estado em que se encontra o antigo IP5, entre Figueiró e A25, em particular sobre o asfalto da estrada.
“Tenho visto imagens da Ucrânia, depois do conflito, e o piso está melhor do que aquele (no IP5). As câmaras já fizeram o alerta, mas é preciso dizer às Infraestruturas de Portugal que tomem conta daquilo e ponham-no como deve ser. Aquilo tem um piso que não se vê em muitos sítios e as autoridades têm de estar atentas àquilo o que é da sua responsabilidade”, afirma.
Já sobre a ferrovia, Fernando Ruas também lamentou a falta de definição sobre a prometida ligação a Viseu. “O que foi prometido é que todas as capitais de distrito iriam ter comboio. Nós estamos à espera para saber como é, porque já temos inclusive plano para a estação e o senhor ministro não recusou a nossa proposta, mas, mais uma vez, não há definição nenhuma”, acusou.
Neste sentido, e tendo em conta que o setor da construção em Portugal “está parado e há obras em todo o lado atrasadas”, Fernando Ruas exigiu que “o Governo comece por definir o que há para definir e depois que justifique os imprevistos”.