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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
O jogo deste domingo entre o Viseu 2001 B e o Maia FC, a contar para a segunda jornada da fase de subida à Terceira Divisão de futsal, terminou com agressões dentro e fora de campo.
Tudo começou quando o conjunto da zona do Porto se colocou na liderança do encontro por 2-3 a 30 segundos do final. Nesse momento, os festejos fizeram o ambiente escalar, no entanto, sem incidentes.
A confusão acabou por se instalar quando os viseenses empataram o jogo a três segundos do final e acabaram por festejar em cima do banco do Maia, o que gerou uma troca de insultos e de algumas agressões.
O jogo estava a ser transmitido em direto na página do Viseu 2001, algo que não agradou aos responsáveis do Maia quando se viveram os momentos de maior tensão.
Em comunicado, o Viseu 2001 diz que “a transmissão foi autorizada pela Federação Portuguesa de Futebol”, mas “um elemento do Maia tentou impedir a filmagem dos instantes finais quando os jogadores do Maia perseguiram e agrediram jogadores do Viseu”.
“Foram pontapeadas estruturas do pavilhão, jogadores do Maia ameaçaram quem estava a filmar. Invadiram o balneário do Viseu”, pode ler-se na mesma nota.
A confusão foi tal que o árbitro da partida “deu por concluído o jogo quando o Viseu 2001 empatou a 3 segundos do fim”.
No comunicado, o clube viseense revela que “os agressores foram expulsos, o internacional Formiga e outro jogador que não identificámos, e não foi expulso nenhum jogador do Viseu 2001”.
Perante estes factos, o “Conselho de Disciplina irá abrir o respectivo processo disciplinar para apurar o resultado final deste jogo”.
O Maia também reagiu através de um comunicado, onde admitem que este era “um sentimento que julgávamos ser impossível de vivenciar, ainda mais tratando-se de um clube da 1ª Liga de Futsal”.
“Efetivamente esperava-se outro comportamento dos adeptos e dos jogadores do Viseu 2001, os quais ao longo de todo o jogo, injuriaram, ofenderam e provocaram os jogadores e equipa técnica do Maia FC”, lê-se.
Os responsáveis do clube da Associação de Futebol do Porto questionam “como é possível que mais de 10 elementos afetos ao Viseu 2001 pudessem permanecer na bancada, mesmo por cima do banco de suplentes do Maia”.
“Os regulamentos não o permitem. Mais, a folha de presenças, com os nomes e contactos de quem estava no interior do pavilhão, obrigatório de acordo com as normas da DGS, como que por magia, desapareceu!!! Os primeiros e verdadeiros provocadores de toda esta situação foram convidados a sair do pavilhão e nunca mais ninguém os viu”, salientam.
O Maia repudia “uma tentativa, infantil de um diretor do Viseu 2001, que estava a filmar, em distorcer e camuflar um comportamento a todos os níveis reprovável”.
“Apenas filmou e mostrou o que lhe interessava e apesar de ter sido interpelado para que não continuasse a filmar, pois o jogo já tinha terminado, continuou a faze-lo, mesmo pondo em causa o direito à privacidade de cada um dos cidadãos presentes nesse recinto desportivo”, lê-se.
Fica agora por conhecer qual a decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol quanto a esta situação, uma vez que o jogo foi dado por terminado a três segundos do final.