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O incêndio em Tarouca começou a ceder ao combate, apesar de manter duas frentes ativas que podem entrar em resolução com a entrada de meios aéreos, disse o comandante no terreno.
“A noite correu bem, os trabalhos correram favoravelmente, porque a situação está consideravelmente melhor. Estamos a tentar fechar o incêndio, apesar de ainda se manterem duas frentes”, disse à agência Lusa pelas 9h00 o comandante Nuno Fonseca.
O também comandante dos Bombeiros Voluntários de Armamar indicou que uma das frentes “é virada à povoação de Vilarinho, mas não está em perigo, e a outra a Tarouca e Valverde, mas sem que as populações estejam em perigo”.
“Felizmente, estão a ceder aos meios que foram empenhados durante a noite e a perspetiva é que com a entrada dos meios aéreos agora pela manhã cedam ainda mais. Já temos um meio aéreo, espero que venham mais”, registou.
O comandante realçou ainda que “a perspetiva é boa, desde que o tempo ajude”.
Nuno Fonseca acrescentou que o que “tem ardido é mato e pinhal”.
O alerta para o incêndio de Vilarinho, na freguesia de São João de Tarouca, concelho de Tarouca, distrito de Viseu, ocorreu pelas 19h00 de sábado.
No local, estão 207 operacionais apoiados por 67 veículos e um meio aéreo, segundo a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
E o grande incêndio que teve início nos fogos de Sátão e Trancoso entrou em resolução, pelas 22h00 de domingo, mas 90% do dispositivo continua no terreno, segundo o comandante Sub-regional do Médio Tejo, David Lobato.
“Não vamos retrair qualquer tipo de meios. Os que são necessários noutras frentes, uma vez que estamos com outros grandes incêndios aqui à volta, vão sair, mas vamos manter praticamente 90% dos efetivos que estão”, adiantou.
Este incêndio teve origem em dois fogos – Sátão (distrito de Viseu) e Trancoso (distrito da Guarda) – e na sexta-feira tornou-se um só, que se alastrou a 11 municípios dos dois distritos.
Os 11 municípios são: Sátão, Sernancelhe, Moimenta da Beira, Penedono e São João da Pesqueira (distrito de Viseu); Aguiar da Beira, Trancoso, Fornos de Algodres, Mêda, Celorico da Beira e Vila Nova de Foz Côa (distrito da Guarda).
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas, o que motivou a declaração da situação de alerta desde 02 de agosto.
Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.
Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.