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Controlar os custos energéticos tem que ser uma das principais preocupações do pacote de medidas de apoio às empresas que deverá ser conhecido esta sexta-feira (9 de setembro). Quem o diz é João Cotta, presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV).
Depois das ajudas às famílias, conhecidas no início da semana, o Governo vai agora apresentar as medidas direcionadas às empresas, o que só deverá acontecer após a reunião dos ministros da Energia da União Europeia, agendada para amanhã.
E é exatamente a energia que está no centro dos anseios das empresas que têm visto os custos disparar. Controlar os custos financeiros e dar garantias para o bem-estar dos trabalhadores são outras das grandes preocupações dos empresários que aguardam com alguma expectativa o anúncio do primeiro ministro, António Costa.
“O que é que as empresas esperam? Apoios nas questões energéticas, esperam que os custos de financiamento sejam mantidos a custos relativamente controlados e perceberem de que forma é que o Governo pode ajudar nesse aumento dos custos de financiamento”, destacou o presidente da AIRV.
João Cotta lembra que “este momento não é fácil para quem decide”, mas alerta para a urgência de se tomarem medidas já que “o próximo ano poderá ser pior”.
“Tomar decisões que satisfaçam a curto prazo, mas que não comprometam a longo prazo não é fácil, é preciso um equilíbrio e quem está de fora tem sempre mais facilidade em dar opiniões. Mas, penso que o próximo ano vai ser ainda mais difícil e é importante atuar já nos custos energéticos e nos custos financeiros das empresas”, disse.
Acelerar os programas comunitários, “que são importantes para manter a economia a crescer” é outra das preocupações que devem integrar o pacote de ajuda. Já numa perspetiva europeia, João Cotta falou de uma medida a curto prazo: a autossuficiência.
“Outra medida a curto prazo que a Europa tem que tomar é ser mais autossuficiente, em termos energéticos. É ainda preciso voltar a reindustrializar o país, de forma a que, no futuro, estes problemas na cadeia de abastecimento, como tivemos na pandemia, sejam menos notados”, disse.
O presidente da AIRV reforçou a importância das várias medidas para garantir “o bem estar das empresas, de forma a que possam voltar a contar com fornecimentos regulares e a custos adequados, preocupações que todas as empresas têm”.