O que é a Innovarisk?
A Innovarisk é uma empresa que representa Seguradoras estrangeiras que pretendam ter atividade em Portugal sem possuir escritório próprio. Isto traz várias vantagens, entre elas: redução de custos fixos, conhecimento dos riscos locais ao beneficiar de uma equipa experiente neste mercado, redução da burocracia com a questão das licenças e reportes e ainda um melhor posicionamento nas vendas e marketing, ao beneficiar de uma estrutura já com nome no mercado. Os serviços prestados são praticamente totais: subscrição, sinistros, controle de cobranças, marketing e vendas, adaptação de tarifas e clausulados ao mercado português, entre outros.
Dentro do setor em que atua, qual as soluções especializadas que apresenta?
Estamos em vários nichos do que são considerados os Ramos Patrimoniais e de Responsabilidades. Nas Responsabilidades fazemos praticamente tudo o que é Responsabilidade Civil (Exploração, Profissional, Diretores & Administradores) e Ambiental. Fazemos ainda os seguros de Cyber que apesar de estarem na categoria de Responsabilidade Civil, possuem muitas coberturas além desta. Nos Patrimoniais fazemos seguros de Arte, de Habitação para o segmento alto, bem como os Patrimoniais Empresariais que vão desde o simples escritório às Indústrias. Depois fazemos ainda alguns outros nichos como por exemplo a Perda de Licença de pilotos. Um traço comum a todos estes produtos é que têm coberturas muito amplas e desenhadas à medida dos riscos a que se destinam.
Quem são os parceiros da empresa?
Para além dos grandes corretores de seguros a operar em Portugal estamos também estruturados para dar um serviço de qualidade aos mediadores de menor dimensão. Isto é uma vantagem grande face a outras Seguradoras especializadas que têm dificuldades de estrutura em servir esse canal. Do lado das Seguradoras temos uma relação forte com a Hiscox e a QBE, trabalhando ainda numa base menos frequente com as restantes seguradoras presentes em Lloyd’s.
Que tipo de clientes tem a Innovarisk?
Nos principais museus e fortunas privadas temos uma quota de mercado muito significativa porque é um produto muito superior aos concorrentes. Do lado das empresas temos uma presença muito forte nas PME’s de serviços, principalmente as mais emergentes do ponto de vista de trabalho intelectual (Informáticas, Consultores de todo o género, para dar alguns exemplos). Nos últimos 3 anos, lançámos oferta dirigida a Indústrias e tem tido muita aceitação principalmente nalguns setores mais expostos a RC Produtos e a sua retirada do mercado. Como especialistas nestas áreas, acabamos por trabalhar em conjunto com clientes para os proteger melhor, o que se traduz num benefício importante em termos de sustentabilidade de longo prazo dos nossos clientes. Há uma cultura crescente de gestão de risco e são esses os clientes que mais procuramos, os que têm sensibilidade para o tema e estão disponíveis para ouvir uma equipa de especialistas.
O que distingue a empresa de outras seguradoras?
As diferenças para as Seguradoras generalistas são imensas. Os nossos comerciais e gestores de sinistros são técnicos experientes nas áreas em que trabalham, capacitados para ter conversas detalhadas com os clientes sobre o que fazem e como se devem proteger ou minimizar danos quando o azar acontece. Não se consegue ter essa mais valia numa Seguradora tradicional e mesmo nas especialistas, normalmente existe pouca disponibilidade para o trabalho de consultoria, que é essencial. Em relação às multinacionais especialistas presentes no nosso país desde logo o não ser uma Seguradora é uma vantagem, pois somos uma estrutura mais pequena e portanto mais ágil – muitas Seguradoras a nível internacional vão-se virando por isso para as empresas como nós (chamadas agências de subscrição) como canal importante para desenvolvimento da sua atividade. Depois o facto de trabalharmos com várias seguradoras especialistas alarga-nos o leque de opções para uma variedade que uma Seguradora não consegue ter.
Onde atua a empresa, abrangência territorial?
Cobrimos todo o território através da rede de mediação. Hoje em dia a tecnologia encurta distâncias e é possível, por exemplo, darmos muita formação à rede à distância. Esse é um dos grandes desafios, conseguir passar um pouco da nossa especialização à rede de distribuição. Desde o confinamento e generalização do trabalho remoto que nos apercebemos que havia esta oportunidade de desenvolver a nossa atividade para além dos distritos de Lisboa, Porto, Braga e Faro, que era onde já tínhamos uma presença forte. É um projeto prioritário para nós aumentar a quota de mercado nesses restantes distritos.
Como alguém de Viseu, por exemplo, pode usufruir dos serviços da Innovarisk?
O acesso é fácil, basta contactar o seu mediador. Temos pouco clientes diretos porque não os procuramos. Conhecer o cliente é para nós fundamental por isso gostamos de aproveitar o conhecimento que os mediadores locais têm dos seus clientes. Os seguros são um negócio de pessoas para pessoas, tem que haver confiança mútua e isso não se constrói numa primeira reunião – daí esta estratégia de aproveitar os clientes dos mediadores em vez de partir do zero.
