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Legislativas: Ventura diz que será um governante “autoritário em alguns casos”

Líder do Chega discursou num jantar-comício este sábado à noite na Quinta da Magarenha, em Viseu, círculo no qual o partido elegeu dois deputados nas últimas eleições legislativas

 Legislativas: Ventura diz que será um governante “autoritário em alguns casos” - Jornal do Centro
11.05.25
fotografia: Jornal do Centro
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11.05.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 O presidente do Chega, André Ventura, considerou este sábado que “o sistema tem medo” de uma vitória do seu partido e afirmou que seria um governante “autoritário em alguns casos”, prometendo “um governo completamente diferente”.

“Alguns perguntam-se também ‘será que ele vai ser autoritário? Tem pinta de autoritário’… Em alguns casos vou, e também não quero que ninguém vote ao engano, se querem votar em mariquinhas, não votem em mim”, afirmou André Ventura, defendendo que “vai ser preciso autoridade”.

E continuou: “Se querem votar para o `nhe nhe nhe´ não votem em mim, se querem votar para pensar o que vamos fazer daqui a 10 anos não votem em mim, se querem votar para a negociatazinha de corredor e tentar manter tudo como está, não votem em mim”.

 O líder do Chega discursou num jantar-comício no sábado à noite, na Quinta da Magarenha, em Viseu, círculo no qual o partido elegeu dois deputados nas últimas eleições legislativas, em 2024.

“Eu vou ser autoritário também, vou ser autoritário para dizer a esta malta que, tal como acontece já nos melhores países do mundo, em Portugal, quem rouba casas, quem rouba carros, quem ataca mulheres, quem viola, quem mata, quem rouba o Estado, esses todos não vão ter mais a mão branda do regime e do parlamento”, disse.

O líder do Chega referiu que “esses vão sentir, de uma vez por todas, o que é a mão pesada do poder e a mão pesada do Estado sobre a bandidagem”.

 Numa intervenção de cerca de meia hora, André Ventura considerou igualmente que “o sistema está com medo” de uma eventual vitória do Chega nas eleições legislativas do dia 18, bem como “as elites”, porque “a mama vai acabar”.

“Está com medo porque percebe que nós vamos pôr a nu o que foi Portugal nas últimas décadas”, sustentou.

O presidente do Chega defendeu ainda que “há momentos na história dos países em que é mesmo preciso uma revolução”.

“Uma revolução democrática, de liberdade, mas uma revolução”, acrescentou.

E citou o Presidente da Argentina, Javier Milei: “Eu não vim liderar cordeiros, eu vim despertar leões, eu vim despertar guerreiros, eu vim despertar, dos nove anos aos 79, pessoas que acham e que percebem que agora é o momento de mudar o país”.

Em dia de ‘dérbi’ entre Benfica e Sporting – que levou ao atraso do jantar em mais de uma hora -, Ventura afirmou que um “leão talvez hoje não seja a melhor expressão” e disse que também poderia ser a águia ou o dragão dentro de cada um, numa alusão clubística.

 “Seja a águia, o leão ou o dragão deixem de ser cordeiros, deixem de ficar apáticos ou resignados perante o país que temos. Eu quero mesmo que no dia 18 haja a notícia no mundo inteiro ‘Portugal teve uma revolução democrática’, eu quero que as capas dos jornais sejam ‘tremor de terra político em Portugal’, eu quero que o país perceba que vai mesmo mudar”, apelou. 

Nesta intervenção, perante uma sala cheia, André Ventura alertou ainda que “de nada valerá encher salas, vencer as redes sociais ou ter as melhores sondagens” se os eleitores não forem votar.

“O que eu vos peço é que não desistam, não entrem em euforias antecipadas, convençam todos, todos, todos a ir votar”, apelou, repetindo que o objetivo do Chega é vencer as legislativas e que apenas esse cenário garante estabilidade.

André Ventura prometeu que, caso isso aconteça, o seu governo será “completamente diferente, de transparência, de trabalho, de honestidade, de integridade, de seriedade, contra a corrupção”.

O dirigente considerou que o Chega é “a única solução de futuro e de solidez”: “Se nós vencermos o PSD nas próximas eleições, nós conseguiremos transformar a direita e dar um governo de quatro anos a Portugal”.

Ventura ressalvou que os problemas do país não se resolvem de uma dia para o outro, nem “numa legislatura”, mas defendeu que daqui a quatro anos “não haverá um português” que se arrependa de ter votado neste partido.

O presidente do Chega respondeu ainda ao líder do PSD, que acusou dirigentes do partido de espalharem desinformação.

“Nós não propagamos desinformação, nós combatemos a corrupção. Aquilo a que chamam desinformação é a verdade que se habituaram a controlar e a dominar ao longo das últimas décadas”, acusou.

João Tilly critica PS e PSD por “promessas mumificadas” que ficaram por cumprir

O cabeça de lista do Chega por Viseu, João Tilly, criticou também os últimos governos liderados por PS e PSD pelas promessas que não cumpriram, considerando que ficaram “mumificadas”, e traçou como objetivo nestas legislativas aumentar a representação neste distrito.

No seu discurso, o candidato afirmou que, “em Viseu, promessas eleitorais têm havido com fartura e para todos os gostos, mas têm sido sempre as mesmas, não tem havido sequer criatividade para alterarem algumas das promessas velhas, requentadas, algumas delas quase jurássicas”.

“Acontece que, de todas elas, zero, ou a tender para zero, foram cumpridas pelos últimos governos, do PSD, CDS e do PS, e agora da AD”, acusou, argumentando que “a política implementada neste distrito de há 30 anos para cá é a mesma, independentemente do governo em questão, e resume-se a três palavras: fecho, esquecimento e ostracismo”.

João Tilly afirmou que foi assim na saúde, nas infraestruturas e na educação e defendeu que os cidadãos do distrito de Viseu pagam “impostos iguais” aos de Lisboa ou Porto, mas têm “serviços muito menores”.

“A prometida transformação do IP3 em autoestrada lá continua na gaveta das promessas mumificadas”, exemplificou. 

O cabeça de lista considerou que “a única coisa de positivo que nos últimos anos” aconteceu no distrito “foi o fim das portagens”, dizendo que tal se deve ao Chega.

O deputado estabeleceu também como objetivo nestas eleições legislativas aumentar de dois para três os deputados do Chega eleitos por Viseu.

“Não se esqueçam, Viseu começa com V, Ventura começa com V, Vitória começa com V, e desta vez Viseu vai meter três, três deputados em Viseu, estamos a trabalhar para isso”, salientou.

No seu discurso, o deputado, que lidera novamente a lista do círculo eleitoral de Viseu, referiu-se também às palavras do líder do PSD, e primeiro-ministro, que acusou dirigentes do Chega de difundirem desinformação na sequência do debate televisivo com todos os líderes partidários.

“Passados uns dias, é uma deputada do Chega, Rita… Como é que ela se chama? Rita Matias. E o ‘não sei quantos’ Frazão que andam para aí a incendiar as redes sociais. Não acredito que André Ventura não lhes tenha dito”, afirmou Montenegro na sexta-feira.

O candidato do Chega disse ter ficado “admirado de ver um jovem, ainda jovem, o atual primeiro-ministro, a esquecer-se do nome da Rita Matias”.

“Dizia ‘Rita, Rita’, olhava para trás, não sabia o resto do nome, um outro também, ainda mais jovem do que ele, um tal de Bugalho qualquer coisa, também não sabia o nome… Mas eu vou-lhe dizer daqui, ela chama-se Rita Matias, é líder da nossa juventude e vai ser no futuro, talvez, ministra ou secretária de Estado da Juventude”, afirmou. 

Na sua intervenção, ainda antes de ser servido o jantar, João Tilly afirmou também que o sucesso do Chega “não se deve apenas ao doutor André Ventura, embora em cerca de 99% sim”.

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