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A Escola Profissional EsproDouro, em S. João da Pesqueira, aumentou a sua oferta formativa com a integração do curso técnico superior profissional em enogastronomia em parceria com o Instituto Politécnico da Guarda. Uma “boa notícia” anunciada no dia em que 33 personalidades se sentaram à mesa para deixar 33 ideias para melhorar a educação em Portugal. Dos estágios profissionais, à inevitabilidade da inteligência artificial e cidadania digital, passando pela ligação do território às necessidades das empresas, foram deixadas pistas e ideias numa espécie de “livro branco” que conclui que a educação tem de ser uma constante reflexão analítica.
O encontro “à mesa”, com os momentos gastronómicos preparados e servidos pelos alunos, reuniu 10 convidados das empresas, entre elas o Jornal do Centro, 10 convidados da educação e 10 convidados das tutelas, além da direção da escola. Cada convidado respondeu, em três minutos, ao desafio deixado pela direção da EsproDouro de como “melhorar a educação como se fosse um vintage, em que cada ano fica melhor?”.
Várias sensbilidades, mas a certeza de que ensinar e aprender “não ´é produzir em série e, tal como em qualquer vinho vintage ou não, cabe a todos os agentes “preparra o terreno ao longo do processo de aprendizagem”.
É com este sentido de que a realidade educativa tem de ir ao encontro das necessidades do território que foi assinado um protoclo com o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) para a formação do curso de enogastronomia.
“Estamos a falar de um curso que tem competências para formar profissionais altamente qualificados”, salientou Joaquim Brigas, presidente do IPG. Para o responsável, são as sinergias como as que foram criadas entre a escola profissional, o politécnico e a autarquia de S. João da Pesqueira que se “tornam fundamentais para os territórios, nomeadamente os de mais baixa densidade populacional”.
“Este é um trabalho, um exemplo, que deve ser replicado pelos autarcas”, reforçou Joaquim Brigas.
Já o presidente da Câmara, Manuel Cordeiro, falou de um momento “relevante” para a comunidade com a “presença do ensino superior, atarvés do IPG, no concelho”.
“É um curso que acenta que nem uma luva na matriz desta escola”, disse, ressalvando que a qualificação dos recursos humanos desta região duriense tem taxas positivas e que se revelam, depois, na taxa de empregabilidade. “Os fluxos de turistas obrigam-nos a reforçar a qualificação”, sustentou o autarca.
O dia começou com Master Class da escola, uma mostra interativa, onde os jovens apresentaram em colaboração com empresas da região, projetos práticos e oficinas criativas que espelham o modelo de formação em contexto real promovido pela escola que tem cerca de 200 alunos e cerca de uma dezena de cursos.